Apresentação
GIARLAM® COMPRIMIDO: caixa contendo 14 comprimidos revestidos.
GIARLAM® SUSPENSÃO: caixa contendo frasco com 70 ml.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
Indicações
GIARLAM® é indicado no tratamento da giardíase, da enterite e disenteria causadas por microorganismos sensíveis à furazolidona.
Dosagem
A dose recomendada de GIARLAM® é a seguinte:
Pode ser necessário a redução da dose, principalmente em crianças, se ocorrerem efeitos como náuseas e vômitos.
Alguns pacientes podem requerer um período maior de tratamento que o recomendado, ou seja, de 8 a 10 dias.
INSTRUÇÕES DE USO
GIARLAM® COMPRIMIDO e SUSPENSÃO devem ser ingeridos antes das refeições, se necessário, com o auxílio de água, leite, suco de frutas ou refrigerante.
Agite bem o frasco de GIARLAM® SUSPENSÃO antes da administração.
Para facilitar a administração a crianças, GIARLAM® SUSPENSÃO pode ser misturado com suco de frutas, refrigerantes, leite, papinhas ou sopinhas e com alimentos em geral após o preparo.
Para a utilização posológica correta, as doses de GIARLAM® SUSPENSÃO devem ser administradas utilizando-se o copo-medida contido na embalagem do produto.
O copo-medida possui indicações visuais de doses, as quais devem ser seguidas de acordo com a prescrição médica.
Contra-indicações
Em casos de hipersensibilidade à furazolidona ou a qualquer componente da fórmula.
Medicamentos antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, clomipramina, imipramina, maprotilina), inibidores da monoamino oxidase (tranilcipromina, pargilina), antiparkinsonianos (levodopa), anorexígenos (anfetaminas), efedrina, epinefrina, fenilefrina, fenilpropanolamina e outras aminas simpatomiméticas de ação direta ou indireta. Tiramina ou alimentos que contenham tiramina como queijos, ovos, defumados, chocolate não devem ser consumidos durante o tratamento com GIARLAM®, pois a administração conjunta pode levar a crise hipertensiva devido a furazolidona ser um inibidor da monoamino oxidase.
Pacientes que estejam em uso de antidepressivos tricíclicos, inibidores da monoamino oxidase, antiparkinsonianos, aminas simpatomiméticas devem ser avaliados quanto ao risco/benefício da suspensão destes medicamentos durante 2 a 3 semanas antes de iniciar o tratamento com a furazolidona.
Bebidas alcoólicas não devem ser ingeridas durante o tratamento com a furazolidona e somente consumidas 4 dias após o término. O uso concomitante pode levar a reação do tipo dissulfiram, caracterizada por rubor facial, cefaléia, paladar metálico, hipertermia, dificuldade respiratória.
A utilização da furazolidona em recém-nascidos com menos de 30 dias é contra-indicada, devido a possibilidade de ocorrer anêmia hemolítica, pois, nesta fase, os sistemas enzimáticos encontram-se imaturos.
Reações Adversas
GIARLAM® é um medicamento bem tolerado, apresentando baixa incidência de efeitos colaterais.
Geralmente, os efeitos adversos são leves e transitórios não causando a suspensão da terapia.
Os efeitos adversos freqüentemente observados são náuseas, vômitos, cefaléia.
Ocasionalmente, podem ocorrer sonolência, fadiga, exantema.
Raras vezes foram relatados casos de hipotensão, febre, artralgia, urticária.
Foi observado que a furazolidona pode causar hemólise intravascular reversível em uma pequena porcentagem de determinados grupos étnicos, devido a uma característica genética do metabolismo das células vermelhas dessas populações. Em caso de suspeita de hemólise, recomenda-se a interrupção imediata do medicamento e procura de orientação médica.
Devido à característica específica da furazolidona, a administração do fármaco causa coloração amarelo-escura a marrom na urina, não tendo significância clínica.
Precauções
A presença de sacarose na formulação de GIARLAM® SUSPENSÃO deve ser considerada na administração do medicamento a pacientes diabéticos (250 mg de açúcar/ml).
Deve ser avaliado o risco/benefício da administração da furazolidona em deficientes da glicose 6fosfato desidrogenase, devido a possibilidade de ocorrer anemia hemolítica.
Diagnósticos clínico e laboratoriais específicos devem ser realizados para a identificação do parasita e conseqüente escolha correta do fármaco para uma terapêutica eficaz da parasitose.
O paciente deve ser instruído sobre os métodos de profilaxia da parasitose, como condições básicas de higiene pessoal e ambiental.
Gravidez e lactação: não foram relatadas evidências de efeitos teratogênicos com o uso da furazolidona em estudos realizados com animais. Estudos clínicos em mulheres grávidas com a utilização da furazolidona não foram realizados. O medicamento somente deve ser administrado durante a gestação, sob estrito acompanhamento médico, quando os benefícios para a mãe justificarem o potencial de risco para o feto.
Não há relatos sobre a eliminação da furazolidona através do leite materno. A administração deve ser cautelosa e sob orientação médica se o fármaco for utilizado durante a lactação.
Interação com outros medicamentos
Antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, clomipramina, imipramina, maprotilina), inibidores da monoamino oxidase (tranilcipromina, pargilina), antiparkinsonianos (levodopa), anorexígenos (anfetaminas), simpatomiméticos (efedrina, epinefrina, fenilefrina, fenilpropanolamina): a administração concomitante com a furazolidona pode causar crise hipertensiva.
Tiramina e alimentos que contenham tiramina (queijos, ovos, defumados, chocolate): a administração conjunta com a furazolidona pode causar crise hipertensiva.
Bebidas alcoólicas: o uso concomitante pode levar a reação do tipo dissulfiram, caracterizada por rubor facial, cefaléia, paladar metálico, hipertermia, dificuldade respiratória.
Insulina e hipoglicemiantes orais: a furazolidona pode aumentar o efeito hipoglicêmico.
Superdose
Os principais sintomas de intoxicação aguda são náuseas, vômitos, arritmia, taquicardia, hipotensão ou hipertensão, agitação, tremor, irritabilidade, convulsões, delírio, hipertermia.
O tratamento deve ser sintomático e de suporte, consistindo na realização de lavagem gástrica, administração de carvão ativado e catártico e monitorização dos sistemas cardiovascular, respiratório e da pressão arterial.
Informação técnica
A furazolidona é um quimioterápico da classe dos nitrofuranos.
Apresenta ações antiprotozoária e antibacteriana de amplo espectro contra Giardia lamblia, Escherichia coli, Enterobacter aerogenes, Proteus sp., Salmonella sp., Shigella sp., Vibrio cholerae, enterococos e estafilococos.
A furazolidona, associada a um inibidor da bomba de prótons e um antibiótico, também demonstra atividade na erradicação do Helicobacter pylori, sendo, portanto empregada em esquemas terapêuticos da gastrite e da úlcera péptica.
Age através da formação de radicais livres altamente reativos, os quais têm maior afinidade pelas células bacterianas que a dos mamíferos, interferindo com os sistemas enzimáticos dos microorganismos.
A furazolidona não altera a flora intestinal como observado com outros quimioterápicos e antibióticos de amplo espectro, os quais estão associados ao aparecimento de superinfecções devido a interferência na flora normal. Portanto, a possibilidade de desenvolvimento de microorganismos resistentes é mínima com o uso da furazolidona.
Após a administração oral, a furazolidona é pouco absorvida pelo trato gastrintestinal. É rápida e amplamente metabolizada no intestino. Apresenta biotransformação hepática, sendo excretada com seus metabólitos principalmente pela urina, com menos de 2% eliminados pelas fezes.
Farmacocinética
A furazolidona é um quimioterápico da classe dos nitrofuranos.
Apresenta ações antiprotozoária e antibacteriana de amplo espectro contra Giardia lamblia, Escherichia coli, Enterobacter aerogenes, Proteus sp., Salmonella sp., Shigella sp., Vibrio cholerae, enterococos e estafilococos.
A furazolidona, associada a um inibidor da bomba de prótons e um antibiótico, também demonstra atividade na erradicação do Helicobacter pylori, sendo, portanto empregada em esquemas terapêuticos da gastrite e da úlcera péptica.
Age através da formação de radicais livres altamente reativos, os quais têm maior afinidade pelas células bacterianas que a dos mamíferos, interferindo com os sistemas enzimáticos dos microorganismos.
A furazolidona não altera a flora intestinal como observado com outros quimioterápicos e antibióticos de amplo espectro, os quais estão associados ao aparecimento de superinfecções devido a interferência na flora normal. Portanto, a possibilidade de desenvolvimento de microorganismos resistentes é mínima com o uso da furazolidona.
Após a administração oral, a furazolidona é pouco absorvida pelo trato gastrintestinal. É rápida e amplamente metabolizada no intestino. Apresenta biotransformação hepática, sendo excretada com seus metabólitos principalmente pela urina, com menos de 2% eliminados pelas fezes.
Dizeres legais
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Registro MS n°1.0550.0044
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