MIONEVRIX

2336 | Laboratório ACHÉ

Composição

Cada comprimido revestido contém: cloridrato de piridoxina 100, mgcloridrato de tiamina 50 mg, cianocobalamina 1000 mcg, dipirona sódica 250 mg, carisoprodol 250 mg. Excipientes:celulose microcristalina, estearato de magnésio, povidona, crospovidona, corante vermelho FDC n° 3, corante vermelho FDC n° 3 laca de alumínio, corante vermelho ponceau 4R laca de alumínio, dióxido de silício, dióxido de titânio, eudragit, manitol, metilcelulose, macrogol e talco.

Apresentação

Comprimidos revestidos em 2 blísteres de 10.
USO ADULTO
USO ORAL

Indicações

MIONEVRIX é indicado como miorrelaxante, antineurítico e antiálgico.

Dosagem

Um comprimido, 4 vezes ao dia. Esta dose pode ser aumentada até 2 comprimidos, 4 vezes ao dia, segundo a necessidade do caso e sob orientação médica. Nos casos agudos, o tratamento deverá ser de 24 a 48 horas. Nos casos subagudos, de 7 a 10 dias ou mais, segundo critério médico.

Contra-indicações

MIONEVRIX É CONTRA-INDICADO EM PACIENTES QUE APRESENTEM HIPERSENSIBILIDADE A QUAISQUER DOS COMPONENTES DE SUA FÓRMULA; NOS CASOS DE MIASTENIA GRAVIS, DISCRASIAS SANGUÍNEAS E PORFIRIA AGUDA INTERMITENTE.
MIONEVRIXNÃO DEVE SER UTILIZADO NO PERÍODO DA GESTAÇÃO E LACTAÇÃO.
DEVIDO À PRESENÇA DA DIPIRONA SÓDICA NA SUA FORMULAÇÃO, MIONEVRIXÉ CONTRA-INDICADO EM PACIENTES QUE TIVERAM RINITE, URTICÁRIA, ASMA OU REAÇÕES ALÉRGICAS INDUZIDAS PELO ÁCIDO ACETILSALICÍLICO OU POR OUTROS AGENTES ANTIINFLAMATÓRIOS.

Reações Adversas

MIONEVRIX É GERALMENTE BEM TOLERADO. OS SINTOMAS RELACIONADOS AO TRATO GASTRINTESTINAL SÃO OS MAIS COMUNS, MAS NA MAIORIA DOS CASOS, NÃO INTERFEREM NO CURSO DO TRATAMENTO. ESTAS REAÇÕES ADVERSAS INCLUEM NÁUSEAS, VÔMITOS, AUMENTO DA MOTILIDADE INTESTINAL, SOLUÇOS. TÊM SIDO RELATADOS OUTROS SINTOMAS, TAIS COMO: SONOLÊNCIA, ATAXIA, TREMOR, IRRITABILIDADE, CEFALÉIA, INQUIETAÇÃO OU INSÔNIA, TAQUICARDIA, HIPOTENSÃO POSTURAL E RUBOR FACIAL.
AS REAÇÕES IDIOSSINCRÁSICAS OBSERVADAS INCLUEM: ERITEMA MULTIFORME, PRURIDO, URTICÁRIA, EOSINOFILIA, FEBRE, ANGIOEDEMA, REAÇÕES ANAFILÁTICAS, DIPLOPIA, MIDRÍASE, EUFORIA, DESORIENTAÇÃO.
DEVIDO À PRESENÇA DA DIPIRONA SÓDICA NA SUA FORMULAÇÃO, TÊM SIDO RELATADOS RAROS CASOS DE AGRANULOCITOSE, ANEMIA APLÁSTICA, ANEMIA HEMOLÍTICA, PORFIRIA, REAÇÕES CUTÂNEAS, HIPOTENSÃO E BRONCOESPASMO.

Precauções

MIONEVRIX DEVE SER USADO COM CAUTELA EM PACIENTES COM DANOS HEPÁTICOS OU RENAIS OU COM HISTÓRIA DE ÚLCERA GÁSTRICA.
O USO DE PIRAZOLÔNICOS, INCLUSIVE A DIPIRONA, PODE OCASIONAR EFEITOS INDESEJÁVEIS QUE VÃO DESDE SIMPLES ALERGIA ATÉ DEPRESSÃO DA GRANULOCITOPOIESE E AGRANULOCITOSE. POR ESTE MOTIVO, NOS CASOS DE TRATAMENTOS PROLONGADOS, OS PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS DEVEM SER CONTROLADOS PERIODICAMENTE.
POR NÃO ESTAR ESTABELECIDA A SEGURANÇA DO EMPREGO DO CARISOPRODOL EM CRIANÇAS, NÃO SE RECOMENDA O USO DE MIONEVRIXEM CRIANÇAS. É RECOMENDÁVEL QUE OS PACIENTES DURANTE O TRATAMENTO COM MIONEVRIXABSTENHAM-SE DE DIRIGIR CARROS, MOTOS E OUTROS VEÍCULOS, ASSIM COMO DE OPERAR MÁQUINAS PERIGOSAS, POIS O CARISOPRODOL PODE INTERFERIR COM ESSAS CAPACIDADES.

Interação com outros medicamentos

O cloridrato de piridoxina interage com a levodopa, acelerando o seu metabolismo sistêmico e consequentemente, acarretando uma redução do efeito terapêutico da levodopa na doença de Parkinson. Isso não ocorre se a levodopa estiver associada com inibidores da descarboxilase.
A ranitidina e a cimetidina diminuem a absorção da cianocobalamina devido reduzirem a produção de ácido gástrico, necessário para a liberação da vitamina.

Superdose

No caso de superdosagem acidental, torna-se necessária a instituição de tratamento sintomático e de apoio, incluindo lavagem gástrica e manutenção das funções cardiorrespiratórias.
Os efeitos tóxicos do carisoprodol podem resultar em torpor, coma, choque e depressão respiratória, sendo indicadas as medidas gerais de tratamento sintomático e de suporte. É necessária a monitorização do débito urinário.
Pacientes idosos:
As mesmas orientações dadas aos adultos devem ser seguidas para os pacientes idosos, observando-se as recomendações específicas para grupos de pacientes descritos nos itens "Precauções" e "Contra-indicações".

Informação técnica

O cloridrato de piridoxina, convertido no organismo em fosfato de piridoxal, atua como coenzima de cerca de 60 enzimas, relacionadas em sua maioria, com o metabolismo de proteínas e aminoácidos. Desempenha papel importante na síntese de neurotransmissores como a noradrenalina, dopamina, serotonina, GABA (ácido alfa-aminobutírico) e histamina. Participa de reações de degradação de aminoácidos, em que um dos produtos finais é a acetilcoenzima A, necessária à produção e síntese de proteínas, lipídios e acetilcolina. O fosfato de piridoxal atua como coenzima na primeira etapa da síntese de esfingosina, substância que ocupa posição chave no metabolismo dos esfingolipídios, componentes essenciais nas membranas celulares das bainhas de mielina. Uma vez que os esfingolipídios têm renovação metabólica muito rápida, a preservação da integridade estrutural e funcional do sistema nervoso central requer síntese constante de esfingosina, dependente de piridoxina. O fosfato de piridoxal atua também como coenzima da lisil-oxidase, enzima que induz o entrelaçamento das fibrilas de colágeno, originando tecido conjuntivo elástico e resistente.
Após ingestão oral, o cloridrato de piridoxina atinge sua concentração máxima em torno de 1 h. É absorvido na porção jejunal do tubo gastrintestinal; sua metabolização é hepática e possui uma meia-vida de eliminação longa de aproximadamente 15 a 20 dias. Trinta e cinco a sessenta e três por cento da dose administrada são excretadas na urina.
O cloridrato de tiamina é essencial para o metabolismo dos hidratos de carbono. Funciona como coenzima nas reações de descarboxilação oxidativa do ácido pirúvico até acetil-coenzima A, ponte entre a glicólise anaeróbica e o ciclo do ácido cítrico, necessária para a síntese de proteínas e lipídios, assim como do neurotransmissor acetilcolina. Funciona também como coenzima na descarboxilação oxidativa do 2-oxoglutarato até succinato no ciclo do ácido cítrico. O cloridrato de tiamina age, ainda, como coenzima da transcetolase, que desempenha papel importante no ciclo da pentose fosfato. Esse ciclo representa uma via adicional à glicólise, para a utilização da glicose. É uma importante fonte de energia para diversos processos metabólicos, especialmente os de oxirredução nas mitocôndrias. O cloridrato de tiamina é absorvido no trato gastrintestinal por transporte ativo e quando em altas concentrações, sua absorção pode ocorrer por difusão passiva. Nas doses farmacológicas, o excesso de cloridrato de tiamina é excretado na urina. Seu metabólito ativo é o pirofosfato de tiamina.
A cianocobalamina participa do metabolismo lipídico, glicídico e protéico e da produção de energia pelas células. É necessária às reações de transmetilação, tais como a formação de metionina, a partir da homocisteína, da serina a partir da glicina e a síntese de colina, a partir da metionina. Também toma parte na formação de bases pirimidínicas e no metabolismo de purina, além de estar envolvida na síntese do desoxirribosídio do ácido nucléico. Favorece a regeneração de formas ativas de folato e a entrada do metilfolato nos eritrócitos. A cianocobalamina é essencial para o crescimento normal, a hematopoiese, produção de células epiteliais e manutenção da bainha de mielina no sistema nervoso central. A cianocobalamina é necessária sempre que houver reprodução celular e, consequentemente, quando ocorrer síntese de ácido nucléico. Doses elevadas de piridoxina, tiamina e cianocobalamina, segundo numerosos relatos, exercem efeito antiálgico em casos de neuropatias dolorosas, além de favorecerem a regeneração das fibras nervosas lesadas.
A cianocobalamina ou vitamina B12 é absorvida no tubo digestivo, precisamente na região ileal, devido à presença do fator intrínseco gástrico, ou seja, uma glicoproteína. O complexo vitamina B12- fator intrínseco é transportado ativamente para a circulação. Uma vez absorvida, a cianocobalamina liga-se à betaglobulina plasmática chamada de transcobalamina II, sendo rapidamente removida do plasma e preferencialmente distribuída para o fígado, onde é armazenada.
A dipirona sódica é um analgésico e antitérmico de ação central, consagrado pela sua eficiência e é indispensável num produto que objetiva tratar episódios dolorosos de curta duração como ocorre em processos miálgicos e nevrálgicos.
Devido à sua elevada solubilidade, a dipirona sódica é rapidamente absorvida, determinando pronto alívio das manifestações dolorosas. A dipirona sódica apresenta metabolização hepática e sua excreção é renal.
O carisoprodol é um relaxante muscular esquelético de ação central, quimicamente relacionado ao meprobamato, que reduz indiretamente a tensão da musculatura esquelética em seres humanos. O modo de ação pelo qual o carisoprodol alivia o espasmo muscular agudo de origem local, pode estar relacionado com o fato de deprimir preferencialmente os reflexos polissinápticos, mostrando eficácia no tratamento do desconforto decorrente do espasmo muscular esquelético. A sedação também é uma consequência do uso dos relaxantes musculares esqueléticos.
O carisoprodol é bem absorvido após administração oral, sendo metabolizado no fígado e excretado na urina com uma meia-vida de eliminação de 8 horas. Tem um rápido início de ação terapêutica de 30 minutos e um pico de ação em 4 horas. É utilizado associado a analgésicos, para o alívio da dor e desconforto consequentes a condições músculo-esqueléticas agudas.

Farmacocinética

O cloridrato de piridoxina, convertido no organismo em fosfato de piridoxal, atua como coenzima de cerca de 60 enzimas, relacionadas em sua maioria, com o metabolismo de proteínas e aminoácidos. Desempenha papel importante na síntese de neurotransmissores como a noradrenalina, dopamina, serotonina, GABA (ácido alfa-aminobutírico) e histamina. Participa de reações de degradação de aminoácidos, em que um dos produtos finais é a acetilcoenzima A, necessária à produção e síntese de proteínas, lipídios e acetilcolina. O fosfato de piridoxal atua como coenzima na primeira etapa da síntese de esfingosina, substância que ocupa posição chave no metabolismo dos esfingolipídios, componentes essenciais nas membranas celulares das bainhas de mielina. Uma vez que os esfingolipídios têm renovação metabólica muito rápida, a preservação da integridade estrutural e funcional do sistema nervoso central requer síntese constante de esfingosina, dependente de piridoxina. O fosfato de piridoxal atua também como coenzima da lisil-oxidase, enzima que induz o entrelaçamento das fibrilas de colágeno, originando tecido conjuntivo elástico e resistente.
Após ingestão oral, o cloridrato de piridoxina atinge sua concentração máxima em torno de 1 h. É absorvido na porção jejunal do tubo gastrintestinal; sua metabolização é hepática e possui uma meia-vida de eliminação longa de aproximadamente 15 a 20 dias. Trinta e cinco a sessenta e três por cento da dose administrada são excretadas na urina.
O cloridrato de tiamina é essencial para o metabolismo dos hidratos de carbono. Funciona como coenzima nas reações de descarboxilação oxidativa do ácido pirúvico até acetil-coenzima A, ponte entre a glicólise anaeróbica e o ciclo do ácido cítrico, necessária para a síntese de proteínas e lipídios, assim como do neurotransmissor acetilcolina. Funciona também como coenzima na descarboxilação oxidativa do 2-oxoglutarato até succinato no ciclo do ácido cítrico. O cloridrato de tiamina age, ainda, como coenzima da transcetolase, que desempenha papel importante no ciclo da pentose fosfato. Esse ciclo representa uma via adicional à glicólise, para a utilização da glicose. É uma importante fonte de energia para diversos processos metabólicos, especialmente os de oxirredução nas mitocôndrias. O cloridrato de tiamina é absorvido no trato gastrintestinal por transporte ativo e quando em altas concentrações, sua absorção pode ocorrer por difusão passiva. Nas doses farmacológicas, o excesso de cloridrato de tiamina é excretado na urina. Seu metabólito ativo é o pirofosfato de tiamina.
A cianocobalamina participa do metabolismo lipídico, glicídico e protéico e da produção de energia pelas células. É necessária às reações de transmetilação, tais como a formação de metionina, a partir da homocisteína, da serina a partir da glicina e a síntese de colina, a partir da metionina. Também toma parte na formação de bases pirimidínicas e no metabolismo de purina, além de estar envolvida na síntese do desoxirribosídio do ácido nucléico. Favorece a regeneração de formas ativas de folato e a entrada do metilfolato nos eritrócitos. A cianocobalamina é essencial para o crescimento normal, a hematopoiese, produção de células epiteliais e manutenção da bainha de mielina no sistema nervoso central. A cianocobalamina é necessária sempre que houver reprodução celular e, consequentemente, quando ocorrer síntese de ácido nucléico. Doses elevadas de piridoxina, tiamina e cianocobalamina, segundo numerosos relatos, exercem efeito antiálgico em casos de neuropatias dolorosas, além de favorecerem a regeneração das fibras nervosas lesadas.
A cianocobalamina ou vitamina B12 é absorvida no tubo digestivo, precisamente na região ileal, devido à presença do fator intrínseco gástrico, ou seja, uma glicoproteína. O complexo vitamina B12- fator intrínseco é transportado ativamente para a circulação. Uma vez absorvida, a cianocobalamina liga-se à betaglobulina plasmática chamada de transcobalamina II, sendo rapidamente removida do plasma e preferencialmente distribuída para o fígado, onde é armazenada.
A dipirona sódica é um analgésico e antitérmico de ação central, consagrado pela sua eficiência e é indispensável num produto que objetiva tratar episódios dolorosos de curta duração como ocorre em processos miálgicos e nevrálgicos.
Devido à sua elevada solubilidade, a dipirona sódica é rapidamente absorvida, determinando pronto alívio das manifestações dolorosas. A dipirona sódica apresenta metabolização hepática e sua excreção é renal.
O carisoprodol é um relaxante muscular esquelético de ação central, quimicamente relacionado ao meprobamato, que reduz indiretamente a tensão da musculatura esquelética em seres humanos. O modo de ação pelo qual o carisoprodol alivia o espasmo muscular agudo de origem local, pode estar relacionado com o fato de deprimir preferencialmente os reflexos polissinápticos, mostrando eficácia no tratamento do desconforto decorrente do espasmo muscular esquelético. A sedação também é uma consequência do uso dos relaxantes musculares esqueléticos.
O carisoprodol é bem absorvido após administração oral, sendo metabolizado no fígado e excretado na urina com uma meia-vida de eliminação de 8 horas. Tem um rápido início de ação terapêutica de 30 minutos e um pico de ação em 4 horas. É utilizado associado a analgésicos, para o alívio da dor e desconforto consequentes a condições músculo-esqueléticas agudas.

Dizeres legais

MS - 1.0573.0114
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
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