SIMPONI

1762 | Laboratório JANSSEN-CILAG

Descrição

Princípio ativo: Golimumabe,
Ação Terapêutica: Inibidor do fator de necrose tumoral

Composição

Cada caneta aplicadora contém 50 mg de golimumabe em 0,5 mL de solução injetável.
Excipientes: sorbitol, histidina, polissorbato 80 e água para injetáveis. Não contém conservantes.

Apresentação

Solução injetável de 50 mg/0,5 mL de golimumabe, em embalagem com 1 caneta aplicadora.
USO SUBCUTÂNEO
USO ADULTO

Indicações

Artrite reumatoide (AR):
SIMPONI®
, em combinação com metotrexato (MTX), é indicado para:
• o tratamento da artrite reumatoide ativa em pacientes adultos, quando a resposta à terapia com medicamento antirreumático modificador da doença (DMARD), incluindo MTX, foi inadequada;
• o tratamento da artrite reumatoide ativa em pacientes adultos não tratados previamente com MTX. SIMPONI®, em combinação com metotrexato, também demonstrou reduzir a taxa de progressão do dano articular, conforme avaliação por raio-X, melhorar a função física e a qualidade de vida relacionada à saúde. SIMPONI® pode ser usado em pacientes previamente tratados com um ou mais inibidor(es) de TNF.
Artrite psoriásica (AP):
SIMPONI®
, isoladamente ou em combinação com MTX, é indicado para:
O tratamento de artrite psoriásica ativa em pacientes adultos, quando a resposta à terapia prévia com DMARD foi inadequada. SIMPONI®também demonstrou melhorar a função física e a qualidade de vida relacionada à saúde.
Espondilite anquilosante (EA):
SIMPONI®
é indicado para:
O tratamento da espondilite anquilosante ativa em pacientes adultos quando a resposta à terapia convencional foi inadequada. SIMPONI®também demonstrou melhorar a função física e a qualidade de vida relacionada à saúde.

Dosagem

Modo de usar
Para aplicar a caneta aplicadora deSIMPONI®é necessário que você seja instruído sobre a forma correta de aplicação. Tenha certeza de ter recebido todas as instruções necessárias antes de aplicar SIMPONI®caneta aplicadora. Antes de aplicar, leia atentamente as instruções do modo de usar.
Etapa 1: Preparando-se para utilizar a caneta aplicadora
A figura abaixo mostra como é a caneta aplicadora:

NÃO agitar a caneta aplicadora em nenhum momento.
NÃO remover a tampa da caneta aplicadora até que as instruções indiquem o momento de fazê-lo.
Verificar o prazo de validade
Verificar a data de validade (indicada por "VAL") na caneta aplicadora.
Você também pode verificar o prazo de validade impresso na embalagem externa do produto e nessa bula. Se o prazo de validade estiver vencido, não utilizar o produto.
Verificar o selo de segurança
Verificar o selo de segurança ao redor da tampa da caneta aplicadora. Se o selo estiver rompido, não utilize o produto.
Aguardar 30 minutos

Para garantir uma aplicação apropriada, deixar a caneta aplicadora atingir a temperatura ambiente, ficando fora da embalagem externa por 30 minutos antes do uso. Manter longe do alcance de crianças.
NÃOaquecer a caneta aplicadora de nenhuma outra maneira (por exemplo, NÃO colocar em um aparelho de micro-ondas ou em água quente).
NÃOretirar a tampa da caneta aplicadora enquanto estiver deixando o produto atingir a temperatura ambiente.
NÃOé recomendado retornar a caneta aplicadora para o refrigerador, pois isso pode afetar a qualidade do produto. NÃO retirar a caneta aplicadora do refrigerador se o produto não for administrado.
Preparar o material adicional
Preparar o material adicional necessário para a aplicação. Este inclui uma compressa com álcool, bola de algodão ou gaze e um recipiente adequado para descartar objetos pontiagudos cortantes.
Verificar a solução injetável na caneta aplicadora
Olhar pela janela de visualização da caneta aplicadora. Certificar-se de que o líquido é claro e incolor a levemente amarelado.
Você também poderá notar uma bolha de ar - isto é normal.
NÃO usar se o líquido estiver com a coloração alterada, turvo ou se contiver partículas.
Etapa 2: Escolher e preparar o local da aplicação
Escolher o local da aplicação
O local da aplicação recomendado é a parte da frente no meio da coxa (ver figura):

Você também pode utilizar a parte baixa do abdome abaixo do umbigo. Não utilizar a área circular próxima ao umbigo.
A injeção também pode ser aplicada na área externa dos braços (ver figura).

NÃOaplicar nas áreas em que a pele estiver sensível, contundida, vermelha, escamosa ou dura. Evitar áreas com cicatrizes ou estrias
Preparar o local da aplicação
Lavar bem as mãos com sabão e água morna.
Limpar o local da aplicação com um algodão com álcool.
NÃOtocar novamente a área antes da aplicação. Deixar a pele secar antes de aplicar.
NÃOabanar ou soprar a área limpa.
Etapa 3: Aplicando SIMPONI®
Retirar a tampa
NÃO
retirar a tampa até que esteja tudo pronto para a aplicação de SIMPONI®caneta aplicadora. A solução deverá ser aplicada dentro de 5 minutos após a tampa ter sido retirada.
Quando estiver pronto para aplicar, girar levemente a tampa para romper o selo de segurança.

Retirar a tampa e jogá-la imediatamente no lixo.

NÃO recolocar a tampa, pois isso pode causar dano à agulha no interior da caneta aplicadora.
Observação: Não usar a caneta aplicadora se ela cair sem a tampa em sua posição.
Pressionar a caneta aplicadora contra a pele
Segurar a caneta aplicadora confortavelmente com uma das mãos. NÃO pressionar o botão neste momento. Empurrar firmemente a extremidade aberta da caneta aplicadora contra a pele em um ângulo de 90 graus.
Pressionar o botão somente apósa caneta aplicadora ser firmemente empurrada contra a pele e a manga de segurança tiver deslizado completamente sob a capa transparente.

Recomenda-se que a injeção seja realizada sem pinçar a pele (figura à esquerda). Entretanto, se o profissional preferir, é possível pinçar a pele para criar uma superfície mais firme para a injeção (figura à direita).

Apertar o botão para aplicar
Continuar segurando firmemente a caneta aplicadora contra a pele e apertar a parte frontal em relevo do botão com os dedos ou com o polegar.
Não será possível pressionar o botão a menos que a caneta aplicadora esteja firmemente pressionada contra a pele e a manga de segurança tiver deslizado sob a capa transparente. Quando o botão for pressionado ele permanecerá ativado, não sendo necessário manter a pressão sobre ele.

Você ouvirá o som alto de um "click" - não se assuste. O primeiro "click" indica que a agulha foi inserida e a aplicação teve início.
NÃO retirar a caneta aplicadora da pele.Se você retirar a caneta da pele, você pode não aplicar toda a dose de medicamento necessária.
Aguardar o segundo "click"
Continuar segurando a caneta aplicadora contra a pele até que ouça o segundo "click" (isso geralmente leva cerca de 3 a 6 segundos, mas pode levar até 15 segundos para que você escute o som do segundo "click").
O segundo "click" indica que a aplicação terminou e que a agulha foi retraída para o interior da caneta aplicadora. Levantar a caneta aplicadora do local da aplicação.
Observação: Se você tiver problemas de audição, conte 15 segundos a partir do momento em que pressionou o botão e depois levante a caneta aplicadora do local da aplicação.

Etapa 4: Verificar a janela de visualização
Após a aplicação, verificar a janela de visualização para se certificar de que o indicador amarelo está visível. Isso indica que a caneta aplicadora funcionou da maneira correta.
Se você acha que o paciente não recebeu a aplicação, verificar o indicador amarelo novamente para confirmar que a dose foi liberada.
Se o indicador amarelo não estiver visível na janela de visualização, o paciente deverá ser orientado a procurar orientação médica. O paciente NÃO deverá administrar a segunda dose sem conversar previamente com seu médico.

Descarte da caneta aplicadora utilizada
Descartar a caneta aplicadora em recipiente adequado para objetos pontiagudos cortantes. Não a jogue em lixo comum.

Usar bola de algodão ou gaze
Pode haver uma pequena quantidade de sangue ou líquido no local da aplicação, o que é normal.
Pressionar uma bola de algodão ou gaze no local da aplicação e segurar por 10 segundos.
NÃO esfregar o local da aplicação.
Cobrir o local da aplicação com um pequeno curativo adesivo, se necessário.
Posologia
SIMPONI®
caneta aplicadora é fornecido na forma de uma solução estéril em uma seringa de vidro com uma agulha de aço fixa. Essa seringa preenchida está contida em uma caneta aplicadora de uso único. A tampa da agulha é feita de borracha natural seca contendo látex.
O tratamento com SIMPONI®deve ser iniciado e supervisionado por profissionais qualificados, com experiência no diagnóstico e no tratamento de artrite reumatoide, artrite psoriásica ou espondilite anquilosante.
Adultos (? 18 anos)
Artrite reumatoide
SIMPONI®
50 mg é administrado na forma de uma injeção subcutânea uma vez ao mês, sempre no mesmo dia de cada mês.
Artrite psoriásica
SIMPONI®
50 mg é administrado na forma de uma injeção subcutânea uma vez ao mês, sempre no mesmo dia de cada mês.
Espondilite anquilosante
SIMPONI®
50 mg é administrado na forma de uma injeção subcutânea uma vez ao mês, sempre no mesmo dia de cada mês.
Pacientes idosos (?65 anos)
Não requer nenhum ajuste de dose nos idosos.
Pacientes pediátricos ( < 18 anos)
SIMPONI®
não é recomendado para uso em crianças com menos de 18 anos devido à falta de dados de eficácia e segurança.
Pacientes com função renal e/ou hepática comprometida
SIMPONI®
não foi estudado nessas populações de pacientes. Não pode ser feita nenhuma recomendação quanto à dose.
Instruções de administração e descarte do material: São fornecidas instruções completas para a administração de SIMPONI®no item Modo de usar. Os pacientes devem ser instruídos a aplicar a quantidade total de SIMPONI® de acordo com as diretrizes providenciadas no itemModo de usar. Na ausência de estudos de compatibilidade, SIMPONI®não deve ser misturado com outros medicamentos. Todo o produto remanescente ou material utilizado deve ser descartado de modo seguro em recipientes de descarte adequados.
Conduta em caso de esquecimento de dose: Se o paciente não aplicar a dose de SIMPONI® na data planejada, a dose omitida deve ser aplicada assim que possível. Os pacientes devem ser orientados a não aplicar dose dobrada para compensar a dose omitida.
Após aplicar a dose omitida; a próxima dose deve ser administrada com base na orientação a seguir:
- Se a dose omitida tiver menos de 2 semanas de atraso, o paciente deve aplicar a dose omitida e realizar a próxima dose mantendo a programação de data original.
- Se a dose omitida tiver maisde 2 semanas de atraso, o paciente deve aplicar a dose omitida e realizar a próxima dose em uma nova programação mensal, a partir da data desta última aplicação.

Contra-indicações

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes.

Reações Adversas

Os dados de segurança dos estudos clínicos Fase 2 e 3 estão disponíveis para 5519 pacientes tratados com SIMPONI®, incluindo 3090 com artrite reunatoide, 394 com artrite psoriásica, 564 com espondilite anquilosante, 1240 com colite ulcerativa e 231 com asma persistente grave. As reações adversas ao medicamento, observadas com SIMPONI®, estão resumidas na Tabela 6.
As reações adversas ao medicamento, nas classes de sistema/órgão, estão listadas de acordo com a frequência, usando a seguinte convenção: Muito comum (? 1/10); Comum (? 1/100, < 1/10); Incomum (? 1/1.000, < 1/100); Rara (? 1/10.000, < 1/1.000).

Infecções
No período controlado dos estudos pivotais, a infecção do trato respiratório superior foi a reação adversa mais comum relatada em 12,6% dos pacientes tratados com SIMPONI®(incidência por pacientes-ano: 0,61; IC de 95%: 0,55, 0,67) em comparação com 10,7% dos pacientes do grupo controle (incidência por paciente-ano: 0,53; IC de 95%: 0,44, 0,63). Nos períodos controlados e não controlados dos estudos, com uma mediana de acompanhamento de aproximadamente 2 anos, a incidência de infecções no trato respirátorio superior por pacientes-ano foi de 0,36 eventos; IC de 95%: 0,35, 0,37, para os pacientes tratados com SIMPONI® .
No período controlado dos estudos clínicos pivotais, foram observadas infecções em 22,8% dos pacientes tratados com SIMPONI®(incidência por pacientes-ano: 1,30; IC de 95%: 1,22, 1,40) em comparação com 19,9% dos pacientes do grupo controle (incidência por pacientes-ano: 1,23; IC de 95%: 1,92, 1,38). Nos períodos controlados e não controlados dos estudos, com uma mediana de acompanhamento de aproximadamente 2 anos, a incidência de infecções por paciente-ano foi de 0,84 eventos; IC de 95%: 0,82, 0,85, para os pacientes tratados com SIMPONI® .
Infecções graves observadas em pacientes tratados com SIMPONI®incluíram septicemia, pneumonia, celulite, abscesso, infecções oportunistas e tuberculose. No período controlado dos estudos de artrite reumatoide, artrite psoriásica e espondilite anquilosante, foram observadas infecções graves em 2,4% dos pacientes tratados com SIMPONI® e 1,3% dos pacientes do grupo controle. A a incidência de infecções graves por paciente-ano de acompanhamento no período controlado dos estudos de artrite reumatoide, artrite psoriásica e espondilite anquilosante foi de 0,07; IC de 95%: 0,05, 0,11 para o grupo tratado com SIMPONI® 100 mg, 0,03; IC de 95%: 0,01, 0,07 para o grupo tratado com 50 mg de SIMPONI®e 0,04; IC de 95%: 0,02, 0,08 para o grupo placebo. No período controlado dos estudos de indução de SIMPONI®, foram observadas infecções graves em 0,8% dos pacientes tratados com SIMPONI® em comparação com 1,5% dos pacientes do grupo placebo. Nos períodos controlados e não controlados dos estudos clínicos pivotais, com uma mediana de acompanhamento de aproximadamente 2 anos, houve uma maior incidência de infecções graves, incluindo infecções oportunistas e tuberculose em pacientes recebendo 100 mg de SIMPONI®, comparado com pacientes recebendo 50 mg de SIMPONI®. A incidência por paciente-ano de todas as infecções graves foi de 0,04; IC de 95%: 0,04, 0,05, em pacientes recebendo 100 mg de SIMPONI®e 0,03; IC de 95%: 0,02, 0,03, em pacientes recebendo 50 mg de SIMPONI®. Estes resultados podem ser confundidos pelo desenho dos estudos clínicos pivotais e diferentes durações de acompanhamento entre os grupos de tratamento.
Malignidades
- Linfoma
A incidência de linfoma em pacientes tratados com SIMPONI® durante os estudos clínicos pivotais foi maior do que a esperada na população geral. Nos períodos controlados e não controlados desses estudos clínicos, com uma mediana de acompanhamento de aproximadamente 2 anos, uma maior incidência de linfoma foi observada em pacientes recebendo 100 mg de SIMPONI®comparado com pacientes recebendo 50 mg de SIMPONI®. Estes resultados podem ser confundidos pelo reduzido número de eventos, desenhos dos estudos clínicos de Fase 3, e diferentes durações de acompanhamento entre os grupos de tratamento. A maioria dos linfomas ocorreu no Estudo 2 em artrite reumatoide, que envolveu pacientes previamente expostos a agentes anti-TNF que tinham doença de maior duração e mais refratária.
- Malignidades com exceção do linfoma
Nos períodos controlados dos estudos clínicos pivotais, a incidência de malignidades não-linfoma (excluindo câncer de pele não-melanoma) foi semelhante entre os grupos tratados com SIMPONI®e controle. Em aproximadamente 2 anos de acompanhamento, a incidência de malignidades não-linfoma (excluindo câncer de pele não-melanoma) foi semelhante à população em geral.
Em um estudo clínico exploratório envolvendo pacientes com asma persistente grave, um número maior de pacientes tratados com SIMPONI®apresentou malignidades em comparação com os pacientes do grupo controle. Não se conhece a significância desse achado na população asmática.
Não se sabe o papel em potencial da terapia bloqueadora de TNF sobre o desenvolvimento de malignidades.
Distúrbios desmielinizantes
Nos períodos controlados e não controlados dos estudos clínicos pivotais com uma mediana de acompanhamento de aproximadamente 2 anos, uma maior incidência de desmielinização foi observada em pacientes recebendo 100 mg de SIMPONI®, comparado com pacientes recebendo 50 mg de SIMPONI®. Estes resultados podem ser confundidos pelo reduzido número de eventos, desenhos dos estudos pivotais, e diferentes durações de acompanhamento entre os grupos de tratamento.
Elevações nas enzimas hepáticas
No período controlado dos estudos clínicos pivotais de artrite reumatoide e espondilite anquilosante, ocorreram elevações leves de ALT [ >1 e < 3 x ULN (limite superior do normal)] em proporções semelhantes de pacientes tratados com SIMPONI®e pacientes do grupo controle (22,1% a 27,4% dos pacientes); no estudo em espondilite anquilosante, mais pacientes tratados com SIMPONI®

Precauções

Infecções
Houve relatos de infecções bacterianas (incluindo septicemia e pneumonia), micobacterianas (tuberculose), fúngicas invasivas e oportunistas, incluindo mortes, em pacientes recebendo agentes bloqueadores de TNF, incluindo SIMPONI®. Algumas dessas infecções graves ocorreram em pacientes recebendo terapia imunossupressora concomitante que, além de sua doença subjacente, podia predispô-los às infecções. No caso de pacientes que residiram em regiões em que infecções fúngicas invasivas, como histoplasmose, coccidioidomicose ou blastomicose, são endêmicas (ou viajaram para essas regiões), os benefícios e os riscos do tratamento com SIMPONI®devem ser cuidadosamente considerados antes de iniciar a terapia com SIMPONI® . SIMPONI®não deve ser administrado a pacientes com infecção ativa e clinicamente importante. Recomenda-se cautela ao considerar o uso de SIMPONI® em pacientes com uma infecção crônica ou histórico de infecção recorrente. Os pacientes devem ser aconselhados a evitar a exposição a fatores de risco potenciais para infecção, quando apropriado.
- Tuberculose
Os pacientes devem ser avaliados quanto a fatores de risco para tuberculose (incluindo contato próximo com uma pessoa com tuberculose ativa) e testados quanto à tuberculose latente antes do tratamento com SIMPONI®. O tratamento da infecção de tuberculose latente deve ser iniciado antes da terapia com SIMPONI® .
O tratamento contra tuberculose deve ser considerado antes de iniciar a administração de SIMPONI®em pacientes com histórico de tuberculose latente ou ativa, em que o tratamento adequado não pode ser confirmado.
Os testes para tuberculose latente podem gerar resultados falso-negativos, especialmente em pacientes imunocomprometidos ou gravemente doentes. Antes de iniciar a administração de SIMPONI®, o tratamento para tuberculose latente deve ser considerado em pacientes que têm fatores de risco significantes para tuberculose, apesar do teste negativo para tuberculose latente. A decisão de iniciar o tratamento contra tuberculose nesses pacientes só deve ser tomada após consulta com um médico com experiência no tratamento de tuberculose e levando em consideração tanto o risco da infecção de tuberculose latente quanto da terapia contra tuberculose.
Ocorreram casos de tuberculose ativa em pacientes tratados com SIMPONI®durante e após o tratamento para tuberculose latente.
Os pacientes recebendo SIMPONI® devem ser monitorados rigorosamente quanto aos sinais e sintomas de tuberculose ativa, incluindo pacientes que apresentaram resultado de teste negativo para tuberculose latente, pacientes que estão em tratamento para tuberculose latente, ou pacientes que foram previamente tratados para infecção de tuberculose.
Malignidades
Não é conhecido o papel potencial da terapia bloqueadora de TNF no desenvolvimento de malignidades. Deve-se tomar cuidado ao considerar a terapia bloqueadora de TNF para pacientes com histórico de malignidade, ou quando se considera a continuação do tratamento em pacientes que desenvolvem malignidade.
- Malignidade Pediátrica
Após a comercialização, foram descritos casos de malignidades, alguns deles fatais, entre crianças, adolescentes e adultos jovens (até 22 anos de idade) que receberam agentes bloqueadores de TNF (início do tratamento com idade ? 18 anos) para tratar artrite idiopática juvenil, doença de Crohn ou outras condições. Aproximadamente a metade dos relatos foi de linfomas. Os outros casos representaram uma variedade de diferentes malignidades e incluiram aquelas que geralmente não são observadas em crianças e adolescentes. A maioria desses pacientes estava recebendo concomitantemente medicamentos imunossupressores, tais como metotrexato, azatioprina ou 6-mercaptopurina. O papel dos bloqueadores do TNF no desenvolvimento de malignidades em crianças e adolescentes ainda não está claro.
- Linfoma
Nos períodos controlados de estudos clínicos de todos os agentes bloqueadores de TNF, incluindo SIMPONI®, mais casos de linfoma foram observados entre os pacientes recebendo tratamento com anti-TNF em comparação aos pacientes do grupo controle. Durante os estudos clínicos de Fase 2 e 3 de SIMPONI® em artrite reumatoide, artrite psoriásica e espondilite anquilosante, a incidência de linfoma em pacientes tratados com SIMPONI®foi maior do que a esperada na população em geral. Pacientes com artrite reumatoide e outras doenças inflamatórias crônicas, especialmente aqueles com doença altamente ativa e/ou exposição crônica a terapias imunossupressoras, podem estar sob risco maior (até várias vezes) do que a população em geral para o desenvolvimento de linfoma, mesmo na ausência de terapia bloqueadora de TNF.
Foram relatados casos raros de linfoma hepatoesplênico de células T em pacientes tratados com outros agentes bloqueadores de TNF. Este raro tipo de linfoma de células T possui uma evolução muito agressiva e é frequentemente fatal. Quase todos os casos com bloqueadores de TNF ocorreram em pacientes com doença de Crohn, sendo alguns em pacientes com colite ulcerativa. A maioria dos casos ocorreu em adolescentes e jovens adultos do sexo masculino. Quase todos esses pacientes receberam tratamento com azatioprina ou 6-mercaptopurina concomitante a um bloqueador de TNF no momento ou antes do diagnóstico. O risco potencial com a combinação de azatioprina ou 6mercaptopurina e SIMPONI®deve ser cuidadosamente considerado. Um risco de desenvolvimento de linfoma hepatoesplênico de células T em pacientes tratados com bloqueadores de TNF não pode ser excluído.
- Leucemia
Foram relatados casos de leucemia aguda e crônica com o uso pós-comercialização de bloqueadores de TNF no tratamento da artrite reumatoide e outras indicações. Mesmo na ausência de tratamento com bloqueador de TNF, os pacientes com artrite reumatoide podem estar sob risco maior (aproximadamente 2 vezes), em comparação com a população em geral, para o desenvolvimento de leucemia.
- Malignidades com exceção do linfoma
Nos períodos controlados dos estudos clínicos de Fase 2 e Fase 3 de SIMPONI®em artrite reumatoide, artrite psoriásica, espondilite anquilosante e colite ulcerativa, a incidência de malignidades não-linfoma (excluindo câncer de pele não-melanoma) foi semelhante entre os grupos tratados com SIMPONI®e o grupo controle.
Em um estudo clínico exploratório que avaliou o uso de SIMPONI®em pacientes com asma persistente grave, houve mais relatos de malignidades em pacientes tratados com SIMPONI®em comparação aos pacientes do grupo controle. A significância desse achado é desconhecida.
- Displasia/carcinoma de cólon
Não se sabe se o tratamento com SIMPONI® influencia o risco de desenvolver displasia ou câncer de cólon. Todos os pacientes com colite ulcerativa que apresentam risco aumentado para displasia ou carcinoma de cólon (por exemplo, pacientes com colite ulcerativa de longa data ou colangite esclerosante primária), ou que apresentam um histórico de displasia ou carcinoma de cólon devem ser avaliados para displasia em intervalos regulares antes da terapia e durante todo o curso da doença. Esta avaliação deve incluir colonoscopia e biópsias de acordo com as recomendações locais. Em pacientes com displasia recentemente diagnosticada tratados com SIMPONI®. Os riscos e os benefícios para cada paciente devem ser cuidadosamente revistos e deve-se levar em consideração se a terapia deve ser continuada.
- Cânceres de pele
Foi relatado melanoma em pacientes tratados com agentes bloqueadores de TNF, incluindo SIMPONI®. Carcinona de células de Merkel foi relatado em pacientes tratados com outros agentes bloqueadores de TNF. Recomenda-se um exame periódico da pele para todos os pacientes, particularmente para aqueles com fatores de risco para câncer de pele.
Reativação do vírus da hepatite B
Conforme observado com o uso de outros medicamentos imunossupressores, o uso de agentes bloqueadores de TNF, incluindo SIMPONI®, foi associado à reativação do vírus da hepatite B em pacientes portadores crônicos do vírus (ou seja, positivos para antígeno de superfície). Os pacientes devem ser submetidos a teste para infecção pelo vírus da hepatite B antes de iniciar o tratamento com imunossupressores, incluindo SIMPONI®. Para os pacientes com resultado positivo para antígeno de superfície para hepatite B, recomenda-se uma consulta com um médico com experiência no tratamento da hepatite B. Os portadores crônicos de hepatite B devem ser adequadamente avaliados e monitorados antes e durante o tratamento com SIMPONI®, assim como por vários meses após a sua descontinuação.
Insuficiência cardíaca congestiva
Casos de agravamento da insuficiência cardíaca congestiva (ICC) e de seu aparecimento foram relatados com o uso de bloqueadores de TNF, incluindo SIMPONI®. SIMPONI®não foi estudado em pacientes com ICC e deve ser usado com cautela nesses pacientes. Caso se tome a decisão de administrar SIMPONI®a pacientes com insuficiência cardíaca, eles devem ser monitorados rigorosamente durante a terapia e SIMPONI® deve ser descontinuado se houver novos sintomas ou agravamento da insuficiência cardíaca.
Eventos neurológicos
O uso de agentes bloqueadores de TNF foi associado a casos de novo início ou exacerbação de sintomas clínicos e/ou evidência radiográfica de distúrbios desmielinizantes do sistema nervoso central, incluindo esclerose múltipla e distúrbios desmielinizantes periféricos, incluindo síndrome de Guillain-Barré. Os médicos devem ter cautela ao considerar o uso de bloqueadores de TNF, incluindo SIMPONI®, em pacientes com distúrbios desmielinizantes do sistema nervoso central ou periférico. A descontinuação de SIMPONI® deve ser considerada na presença destes distúrbios.
Administração concomitante de SIMPONI® com anacinra
Foram observadas infecções graves e neutropenia em estudos clínicos com uso concomitante de anacinra e outro agente bloqueador de TNF, etanercepte, sem benefício clínico adicional. Devido à natureza dos eventos adversos observados com essa terapia combinada, toxicidades semelhantes também podem resultar da combinação de anacinra e outros agentes bloqueadores de TNF. Portanto, a combinação de SIMPONI®e anacinra não é recomendada.
Administração concomitante de SIMPONI® com abatacepte
Nos estudos clínicos, a administração concomitante de agentes bloqueadores de TNF e abatacepte foi associada a um risco aumentado de infecções, incluindo infecções graves em comparação com a administração de agentes bloqueadores de TNF isoladamente, sem benefício clínico adicional. Devido à natureza dos eventos adversos observados com a combinação de agentes bloqueadores de TNF e a terapia com abatacepte, a combinação de SIMPONI® e abatacepte não é recomendada.
Administração concomitante de SIMPONI® com outros medicamentos biológicos
Não há informação suficiente sobre o uso concomitante de SIMPONI® com outros medicamentos biológicos usados para tratar as mesmas condições de SIMPONI®. O uso concomitante de SIMPONI® com estes medicamentos biológicos não é recomendado devido à possibilidade de aumento do risco de infecção.
Troca entre medicamentos biológicos
Ao trocar um medicamento biológico por outro, os pacientes devem continuar a ser monitorados, uma vez que a sobreposição da atividade biológica pode aumentar ainda mais o risco de infecção.
Reações hematológicas
Foram relatadas pancitopenia, leucopenia, neutropenia e trombocitopenia em pacientes tratados com agentes bloqueadores de TNF, incluindo SIMPONI®. Recomenda-se cautela em pacientes tratados com SIMPONI®que apresentam, ou apresentaram no passado, citopenias significativas.
Vacinas de vírus vivos/Agentes terapêuticos infecciosos
Os pacientes tratados com SIMPONI®podem receber vacinas concomitantes, com exceção das vacinas de vírus vivos. Os dados disponíveis sobre a resposta à vacinação com vacinas de vírus vivos, ou sobre a transmissão secundária de infecção por vacinas de vírus vivos, são limitados em pacientes recebendo terapia anti-TNF. O uso de vacinas de vírus vivos pode resultar em infecções clínicas, incluindo infecções generalizadas.
O uso de outros agentes terapêuticos infecciosos, tais como bactérias vivas atenuadas (por exemplo, instilação da bexiga com BCG para o tratamento de câncer) pode resultar em infecções clínicas, incluindo infecções generalizadas. Não é recomendado que agentes terapêuticos infecciosos sejam administrados com SIMPONI® .
Vacinas de vírus inativados
Os pacientes com artrite psoriásica tratados com SIMPONI®em um estudo de Fase 3 em artrite psoriásica foram capazes de desenvolver respostas imunológicas eficazes de células B para a vacina polissacarídea pneumocócica. Números semelhantes de pacientes com artrite psoriásica recebendo ou não SIMPONI®tiveram, pelo menos, um aumento de 2 vezes nos títulos de anticorpos. As proporções de pacientes com resposta à vacina pneumocócica foram menores entre os pacientes tratados com SIMPONI®e os pacientes do grupo controle recebendo metotrexato em comparação com aquelesque não receberam metotrexato. No geral, os dados indicam que SIMPONI®não suprime a resposta imunológica humoral a essa vacina.
Reações alérgicas
- Sensibilidade ao látex
A tampa da agulha na caneta aplicadora contém borracha natural seca (um derivado do látex), que pode causar reações alérgicas em indivíduos sensíveis ao látex.
- Reações de hipersensibilidade
Na experiência pós-comercialização, reações sistêmicas graves de hipersensibilidade (incluindo reação anafilática) foram relatadas após a administração de SIMPONI®. Algumas dessas reações ocorreram após a primeira administração de SIMPONI®. Se ocorrerem reação anafilática ou outras reações alérgicas graves, a administração de SIMPONI®deve ser descontinuada imediatamente e um tratamento adequado deve ser instituído.
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento.
Populações especiais
- Uso pediátrico
Não foram conduzidos estudos específicos de SIMPONI®em pacientes pediátricos.
- Uso geriátrico
Nos estudos de Fase 3 em artrite reumatoide, artrite psoriásica e espondilite anquilosante, não foram observadas diferenças gerais nos eventos adversos, eventos adversos graves e nas infecções graves em pacientes com 65 anos ou mais que receberam SIMPONI®, em comparação com pacientes mais jovens. Em colite ulcerativa, o número de pacientes com 65 anos de idade ou mais não foi suficiente para determinar se estes pacientes respondem de forma diferente de outros pacientes com idades de 18 a 65 anos. Uma vez que existe uma maior incidência de infecções na população idosa em geral, recomenda-se cautela ao se tratar idosos.
- Insuficiência hepática
Não foram conduzidos estudos específicos de SIMPONI®em pacientes com insuficiência hepática.
- Insuficiência renal
Não foram conduzidos estudos específicos de SIMPONI®em pacientes com insuficiência renal.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Não foram conduzidos estudos sobre os efeitos na capacidade de dirigir veículos e de operar máquinas.
Carcinogênese, mutagênese, diminuição da fertilidade
Estudos de longo prazo com golimumabe em animais não conduziram à avaliação de potencial carcinogênico ou de seus efeitos sobre a fertilidade. Um estudo de fertilidade conduzido em ratos usando anticorpo análogo de rato anti-TNF não demonstrou impacto sobre a fertilidade. Não foram conduzidos estudos de mutagenicidade com golimumabe.
Gravidez e Lactação
Uso durante a gravidez (Categoria B)
Foi conduzido um estudo de toxicologia embriofetal, no qual macacas cynomolgus grávidas foram tratadas com golimumabe durante o primeiro trimestre com doses de até 50 mg/kg duas vezes por semana (mais de 500 vezes maior, em termos da relação entre dose/peso corporal, que a dose clínica proposta de 50 mg a cada 4 semanas). A média do pico de concentração sérica materna obtida neste estudo (1576 mcg/mL) é mais de 900 vezes maior que o valor mediano da Cmáxno estado de equilíbrio (1,71 mcg/mL) após a administração de 50 mg a cada 4 semanas, por via subcutânea, em pacientes com artrite reumatoide, artrite psoriásica e espondilite anquilosante. As amostras do sangue do cordão umbilical coletadas no final do segundo trimestre mostraram que os fetos foram expostos ao golimumabe durante a gestação. As concentrações séricas fetais foram iguais a aproximadamente 50% das concentrações séricas maternas. Neste estudo, a exposição ao golimumabe no útero não produziu defeitos no desenvolvimento dos fetos.
Um estudo do desenvolvimento pré-natal e pós-natal foi conduzido em macacas cynomolgus grávidas tratadas com golimumabe durante o segundo e o terceiro trimestres e durante a lactação. O golimumabe estava presente no soro do neonato a partir do nascimento e por até seis meses após o parto. A média do pico de concentração sérica materna obtido neste estudo (1482 mcg/mL) é mais de 860 vezes maior que o valor mediano da Cmáx no estado de equilíbrio (1,71 mcg/mL) após a administração subcutânea de 50 mg a cada 4 semanas em pacientes com artrite reumatoide, artrite psoriásica e espondilite anquilosante. A exposição ao golimumabe durante a gestação e durante o período pós-natal não causou defeitos de desenvolvimento nos bebês. No entanto, os estudos de reprodução e de desenvolvimento em animais nem sempre são preditivos da resposta em seres humanos.
O golimumabe atravessa a placenta. Após o tratamento com outro anticorpo monoclonal bloqueador de TNF durante a gravidez, o anticorpo foi detectado por até 6 meses no soro de bebês nascidos de pacientes tratadas. Consequentemente, estes bebês podem estar sob risco aumentado de infecção. A administração de vacinas vivas em bebês expostos ao golimumabe no útero não é recomendada durante os 6 meses posteriores à última injeção de golimumabe administrada na gestante.
Não se sabe se SIMPONI® pode causar dano ao feto quando administrado em mulheres grávidas ou se pode afetar a capacidade de reprodução. SIMPONI®só deve ser administrado em gestantes se for claramente necessário.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Uso durante a lactação
No estudo do desenvolvimento pré-natal e pós-natal em macacas cynomolgus, no qual o golimumabe foi administrado durante a gravidez e a lactação, golimumabe foi detectado no leite materno em concentrações que eram aproximadamente 350 vezes menores que as concentrações séricas maternas. Não se sabe se golimumabe é excretado no leite materno humano ou absorvido sistemicamente após a ingestão. Uma vez que muitos medicamentos e as imunoglobulinas são excretados no leite humano, e devido ao potencial de SIMPONI® para causar reações adversas em lactentes, deve-se decidir entre descontinuar a amamentação ou descontinuar o medicamento, levando em consideração a importância do medicamento para a mãe.

Resultados de eficácia

Artrite reumatoide: A eficácia e segurança de SIMPONI® foram avaliadas em três estudos multicêntricos, randomizados, duplo-cegos e controlados por placebo em mais de 1.500 pacientes ? 18 anos de idade com AR moderada a gravemente ativa e diagnosticada segundo os critérios do American College of Rheumatology (ACR) pelo menos 3 meses antes da triagem. Os pacientes tinham, pelo menos, 4 articulações dolorosas e 4 edemaciadas. SIMPONI®foi administrado subcutaneamente nas doses de 50 mg ou 100 mg, com ou sem MTX, a cada 4 semanas. Dados de eficácia controlados por placebo foram coletados e analisados até a semana 24.
O estudo GO-FORWARD avaliou 444 pacientes com AR ativa apesar de receberem uma dose estável de, pelo menos, 15 mg/semana de MTX e que não haviam sido previamente tratados com um agente anti-TNF. Os pacientes foram randomizados para receber placebo + MTX (n = 133), SIMPONI® 50mg + MTX (n = 89), SIMPONI® 100 mg + MTX (n = 89) ou monoterapia com 100 mg de SIMPONI®+ placebo (n = 133).
O estudo GO-AFTER avaliou 445 pacientes que haviam sido previamente tratados com um ou mais agentes anti-TNF: adalimumabe, etanercepte ou infliximabe. Os pacientes foram randomizados para receber placebo (n = 150), SIMPONI® 50mg (n = 147) ou SIMPONI®100 mg (n = 148). Foi permitido que os pacientes continuassem a utilizar uma terapia concomitante com droga antirreumática modificadora da doença (DMARD), MTX, sulfassalazina e/ou hidroxicloroquina durante o estudo. A descontinuação de terapias anti-TNF anteriores pode ter ocorrido por motivos incluindo falta de eficácia (58%), intolerância (17%) e/ou outros motivos que não a segurança e a eficácia (40%).
O estudo GO-BEFORE avaliou 637 pacientes com AR ativa sem tratamento prévio com MTX e não tratados previamente com um agente anti-TNF. Os pacientes foram randomizados para receber placebo + MTX (n = 160), SIMPONI®50mg + MTX (n = 159), SIMPONI® 100 mg + MTX (n = 159) ou monoterapia com 100 mg de SIMPONI®+ placebo (n = 159). No caso dos pacientes recebendo MTX, este foi administrado em uma dose de 10 mg/semana começando na Semana 0, que foi aumentada para 20 mg/semana na Semana 8.
O desfecho coprimário do estudo GO-FORWARD e o primário do GO-AFTER foram a porcentagem de pacientes que conseguiram resposta ACR 20 na Semana 14. O outro desfecho coprimário do estudo GOFORWARD foi a melhora desde o período inicial no escore do Questionário de Avaliação de Saúde (HAQ) na Semana 24. O desfecho primário para o estudo GO-BEFORE foi a porcentagem de pacientes que conseguiram resposta ACR 50 na Semana 24. Além dos desfechos primários, foram realizadas avaliações adicionais sobre o impacto do tratamento de SIMPONI®nos sinais e sintomas de artrite, função física e qualidade de vida relacionada à saúde. Os principais resultados para a dose de 50 mg são mostrados nas tabelas 1, 2 e 3 abaixo. Em geral, não foi observada nenhuma diferença clinicamente significativa nas medidas de eficácia entre os esquemas de dosagem de 50 mg e 100 mg de SIMPONI® .
Sinais e sintomas
Em todos os estudos Fase 3 com AR, uma porcentagem maior de pacientes tratados com SIMPONI®conseguiu respostas ACR e Escore de Atividade de Doença 28 (DAS28) nas Semanas 14 e 24 do que aqueles dos grupos controle. Foram observadas respostas na primeira avaliação (Semana 4) após a administração inicial de SIMPONI®, que se mantiveram até a Semana 24.

Nos estudos GO-FORWARD e GO-AFTER, todos os componentes individuais dos critérios de resposta ACR [número de articulações dolorosas e edemaciadas, avaliação da dor segundo o paciente, avaliação global da atividade da doença segundo o paciente e o médico, índice de incapacidade (segundo medição por HAQ) e PCR] foram significantemente melhores nos pacientes tratados com SIMPONI®em comparação com os do controle (p < 0,001). Os resultados dos componentes dos critérios da resposta ACR são mostrados na Tabela 2.

No estudo GO-AFTER, a porcentagem de pacientes que conseguiu uma resposta ACR 20 foi maior para pacientes recebendo SIMPONI®50 mg do que os tratados com placebo, independentemente do motivo relatado para a descontinuação de uma ou mais terapias anti-TNF prévias. Essa diferença foi estatisticamente significante para pacientes que relataram descontinuação de uma ou mais terapias anti-TNF anteriores por falta de eficácia. Nesse grupo de pacientes, 35% dos tratados com SIMPONI®50 mg versus 18% do grupo de controle conseguiram uma ACR 20 na Semana 14 (p = 0,009). Na Semana 24, as porcentagens foram de 29% em comparação com 16%, respectivamente (p = 0,035).
Função física e qualidade de vida relacionada à saúde
A função física e a incapacidade foram avaliadas como um desfecho distinto nos estudos GO-FORWARD e GOAFTER, usando o índice de incapacidade HAQ. Nesses estudos, SIMPONI® demonstrou melhora clínica e estatisticamente significantes HAQ em comparação com o controle do Período Inicial até a Semana 24 (ver Tabela 3).

No GO-FORWARD, foram demonstradas melhoras clínica e estatisticamente significantes na qualidade de vida relacionada à saúde segundo a avaliação pelo escore de componente físico do SF-36 em pacientes tratados com SIMPONI®versus placebo. No GO-FORWARD e GO-AFTER foram observadas melhoras estatisticamente significantes em produtividade autorrelatada e na fadiga pela avaliação funcional de escala de fadiga de terapia com doença crônica (FACIT-F).
Artrite psoriásica: A segurança e eficácia de SIMPONI® foram avaliadas em um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo (GO-REVEAL) em 405 pacientes adultos com AP ativa (? 3 articulações edemaciadas e ? 3 articulações dolorosas) apesar de terapia com anti-inflamatório não-esteroidal (AINE) ou DMARD. Os pacientes desse estudo haviam sido diagnosticados com AP há pelo menos 6 meses, com uma lesão de pele psoriásica com diâmetro de pelo menos 2 cm. Foram inscritos pacientes de cada subtipo de artrite psoriásica, incluindo artrite poliarticular sem nódulos reumatoides (43%), artrite periférica assimétrica (30%), artrite na articulação interfalangeana distal (15%), espondilite com artrite periférica (11%) e artrite mutilante (1%). Não foi permitido tratamento prévio com agente anti-TNF. SIMPONI®foi administrado subcutaneamente em doses de 50 mg ou 100 mg, com ou sem MTX, a cada 4 semanas. Os pacientes foram designados aleatoriamente para receber placebo (n = 113), SIMPONI®50 mg (n = 146) e SIMPONI®100 mg (n = 146). O desfecho primário foi a porcentagem de pacientes conseguindo resposta ACR 20 na Semana 14. Os dados de eficácia controlados por placebo foram coletados e analisados até a Semana 24.
Os principais resultados para a dose de 50 mg são mostrados na Tabela 4 abaixo. Em geral, não foi observada nenhuma diferença clinicamente significativa nas medidas de eficácia entre os esquemas de dosagem de 50 mg e 100 mg do SIMPONI® .

Foram observadas melhoras nas principais medições de atividade de doença na primeira avaliação (Semana 4) após a administração inicial de SIMPONI® e foram mantidas até a Semana 24. Respostas semelhantes de ACR 20 na semana 14 foram observadas em pacientes com diferentes subtipos de AP, incluindo artrite poliarticular sem nódulos reumatoides, artrite periférica assimétrica, artrite na articulação interfalangeana distal e espondilite com artrite periférica. O número de pacientes com artrite mutilante foi pequeno demais para permitir uma avaliação significativa. As respostas observadas nos grupos tratados com SIMPONI®foram semelhantes em pacientes recebendo e não recebendo MTX concomitante.
Foram observadas melhoras nos exemplo, número de articulações edemaciadas, número de articulações dolorosas, dactilite e entesite) nos pacientes tratados com SIMPONI®. De modo semelhante, os tratados com SIMPONI®também demonstraram melhora significante na psoríase de pele e unhas, segundo a avaliação pelo Índice de Gravidade e Extensão da Psoríase (PASI), alteração percentual desde o período inicial no Índice de Gravidade da Psoríase nas Unhas (NAPSI) e melhora na Avaliação Global pelo Médico da unha (PGA).
O tratamento com SIMPONI®resultou em melhora significante na função física segundo a avaliação do HAQ, assim como melhoras significantes na qualidade de vida relacionada à saúde, segundo a avaliação pelos escores resumidos de componentes físicos e mentais do SF-36. A produtividade autorrelatada teve uma melhora significante e o tempo ausente do trabalho pelos cuidadores foi significantemente reduzido.
Espondilite anquilosante: A segurança e eficácia de SIMPONI® foram avaliadas em um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego e controlado por placebo (GO-RAISE) em 356 pacientes adultos com espondilite anquilosante ativa (definida como um escore de Índice de Atividade de Espondilite Anquilosante de Bath (BASDAI) ? 4 e um escore análogo visual (VAS) para dor total nas costas de ? 4, em uma escala de 0 a 10 cm). Os pacientes recrutados nesse estudo tinham sintomas de doença ativa apesar de terapia atual ou prévia com AINE ou DMARD e não haviam recebido tratamento prévio com anti-TNF. Os pacientes com anquilose completa da coluna foram excluídos da participação do estudo. SIMPONI® foi administrado subcutaneamente em doses de 50 mg ou 100 mg a cada 4 semanas. Os pacientes foram randomizados aleatoriamente para receber placebo (n = 78), SIMPONI®50mg (n = 138) e SIMPONI®100 mg (n = 140). O desfecho primário foi a porcentagem de pacientes que conseguiram uma melhora de 20% nos critérios de resposta para Avaliação da Espondilite Anquilosante (ASAS 20) na Semana 14. Os dados de eficácia controlados por placebo foram coletados e analisados até a Semana 24.
Os principais resultados para a dose de 50 mg são mostrados na Tabela 5 abaixo. Em geral, não foi observada nenhuma diferença clinicamente significativa nas medidas de eficácia entre os esquemas de dosagem com 50 mg e 100 mg de SIMPONI® .

Comparado com o placebo, o tratamento com SIMPONI®resultou em uma melhora significante nos sinais e sintomas, conforme demonstrado pelos escores ASAS e BASDAI nas Semanas 14 e 24. Os pacientes tratados com SIMPONI®conseguiram uma melhora significantemente maior em todos os componentes de ASAS 20 em comparação ao placebo. Foram observadas melhoras nas principais medidas de atividade da doença na primeira avaliação (Semana 4) após a administração inicial de SIMPONI®, mantidas até a Semana 24. Foi observada uma eficácia consistente em pacientes, independentemente do antígeno HLA-B27 ou níveis iniciais de PCR, segundo avaliação pelas respostas ASAS 20 na Semana 14. Uma porcentagem maior de pacientes tratados com SIMPONI®atingiu um nível baixo de atividade da doença (definido como um valor < 2 em uma escala de 0-10 cm em cada um dos quatro parâmetros de resposta ASAS 20) na semana 14 (23%) em comparação com os pacientes tratados com placebo (5%, p < 0,001), mantida até a Semana 24.
O tratamento com SIMPONI®resultou em melhoras significantes na função física, conforme avaliado pelas alterações desde o período inicial no Índice Funcional de Espondilite Anquilosante de Bath (BASFI) nas Semanas 14 e 24. A melhora mediana em BASFI na Semana 14 foi de 1,4 no grupo que recebeu 50 mg de SIMPONI®, em comparação com agravamento de 0,1 no grupo placebo (p < 0,001). A melhora na função física foi mantida até a Semana 24 nos pacientes tratados com SIMPONI®. A qualidade de vida relacionada à saúde, conforme medição pelo escore do componente físico do SF-36, também teve uma melhora significante nas Semanas 14 e 24. Melhoras significantes também foram observadas no sono (segundo medição pelo Questionário de Avaliação do Sono de Jenkins) e produtividade autorrelatada.
Imunogenicidade: Anticorpos para golimumabe, quase todos neutralizantes in vitro, foram detectados em 4,3% (57/1322) dos pacientes tratados com SIMPONI®em estudos Fase 3 de AR, AP e EA até a Semana 24, as taxas foram similares entre todas as indicações reumatológicas. O tratamento com MTX concomitante resultou em uma proporção menor de pacientes com anticorpos para golimumabe do que naqueles tratados com SIMPONI®sem MTX (aproximadamente 2% [14/719] versus 7% [43/603], respectivamente).
O número pequeno de pacientes positivos para anticorpos anti-golimumabe limita a capacidade de tirar conclusões definitivas referentes à relação entre os anticorpos anti-golimumabe e as medições de segurança ou eficácia clínica.
Uma vez que as análises de imunogenicidade são específicas do produto e estudo, a comparação das taxas de anticorpos com a de outros produtos não é apropriada.
Referências bibliográficas:
1. Kavanaugh A, McInnes A, Mease P, et al. Golimumab, a New Human Tumor Necrosis Factor _ Antibody, Administered Every Four Weeks as a Subcutaneous Injection in Psoriatic Arthritis Twenty-Four-Week Efficacy and Safety Results of a Randomized, Placebo-Controlled Study. Arthritis & Rheumatism, 60 (4):976-986 DOI 10.1002/art.24403.
2. Smolen JS, Kay J, Doyle MK, Landewé L, et al, for the GO-AFTER Study Investigators. Golimumab in patients with active rheumatoid arthritis after treatment with tumour necrosis factor a inhibitors (GO-AFTER study): a multicentre, randomised, double-blind, placebo-controlled, phase III trial. Lancet 2009; 374: 210-221.
3. Inman RD, Davis, Jr.JC, van der Heijde D, Diekman L, et al. Efficacy and Safety of Golimumab in Patients With Ankylosing Spondylitis Results of a Randomized, Double-Blind, Placebo-Controlled, Phase III Trial.Arthritis & Rheumatism, 2008; 58(11): 3402-3412 [DOI 10.1002/art.23969]
4. Emery P, Fleischmann RM, Moreland LW et al. Golimumab, a Human Anti-Tumor Necrosis Factor Monoclonal Antibody, Injected Subcutaneously Every Four Weeks in Methotrexate-Naive Patients With Active Rheumatoid Arthritis Twenty-Four-Week Results of a Phase III, Multicenter, Randomized, Double-Blind, Placebo-Controlled Study of Golimumab Before Methotrexate as First-Line Therapy for Early-Onset Rheumatoid Arthritis. Arthritis & Rheumatism. 2009; 60(8):2272-2283. [DOI 10.1002/art.24638]
5. Keystone EC, Genovese MC, Klareskog L, et al. Golimumab, a human antibody to tumour necrosis factor a given by monthly subcutaneous injections, in active rheumatoid arthritis despite methotrexate therapy: the GOFORWARD Study. Ann Rheum Dis 2009;68:789-796. [doi:10.1136/ard.2008.099010]
6. Keystone EC, Genovese MC, Klareskog L, et al Golimumab in patients with active rheumatoid arthritis despite methotrexate therapy: 52-week results of the GO-FORWARD study.
Informamos que não foram realizados estudos comparativos entre golimumabe e outros anti-TNF, inviabilizando assim comparações de eficácia e segurança entre eles.

Interação com outros medicamentos

Não foram realizados estudos de interação medicamentosa específicos com SIMPONI®.
Uso concomitante de SIMPONI® com outros medicamentos biológicos
A combinação de SIMPONI®com outros medicamentos biológicos usados para tratar as mesmas condições de SIMPONI®, incluindo anacinra e abatacepte, não é recomendada.
Vacinas de vírus vivos/Agentes terapêuticos infecciosos
Vacinas de vírus vivos não devem ser administradas concomitantemente a SIMPONI® .
Agentes terapêuticos infecciosos não devem ser administrados concomitantemente a SIMPONI® .
Metotrexato
Não foi observado efeito significativo do metotrexato na depuração de SIMPONI® administrado por via intravenosa. Após a administração subcutânea, o uso concomitante de metotrexato resultou em concentrações maiores de SIMPONI®no estado de equilíbrio em pacientes com artrite reumatoide, artrite psoriásica ou espondilite anquilosante. No entanto, os dados não sugerem uma necessidade de ajuste de dose de SIMPONI®ou metotrexato.

Cuidado de armazenamento

Conservar sob refrigeração (entre 2°C e 8°C). Proteger da luz. Não congelar. Não agitar. Manter a caneta aplicadora na embalagem original a fim de protegê-la da luz. O prazo de validade do medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico
SIMPONI®
é uma solução clara a ligeiramente clara e incolor a levemente amarelada. Essa aparência não é incomum nas soluções que contêm proteína.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Informação técnica

ATENÇÃO: RISCO DE INFECÇÕES GRAVES
Veja o item "ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES" dessa bula para mais informações.
Infecções graves que levaram à hospitalização ou óbito, como a tuberculose, sepse bacteriana, fúngica invasiva e outras infecções oportunistas, ocorreram em pacientes recebendo SIMPONI®.
SIMPONI® deve ser descontinuado se o paciente desenvolver uma infecção grave ou sepse.
Submeter o paciente a exames para identificação de tuberculose latente; se positivo, iniciar um tratamento para a tuberculose antes de começar a utilizar SIMPONI®.
Monitorar todos os pacientes quanto ao desenvolvimento de tuberculose ativa durante o tratamento com SIMPONI®, mesmo se o teste de tuberculose latente inicial for negativo.

Farmacocinética

ATENÇÃO: RISCO DE INFECÇÕES GRAVES
Veja o item "ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES" dessa bula para mais informações.
Infecções graves que levaram à hospitalização ou óbito, como a tuberculose, sepse bacteriana, fúngica invasiva e outras infecções oportunistas, ocorreram em pacientes recebendo SIMPONI®.
SIMPONI® deve ser descontinuado se o paciente desenvolver uma infecção grave ou sepse.
Submeter o paciente a exames para identificação de tuberculose latente; se positivo, iniciar um tratamento para a tuberculose antes de começar a utilizar SIMPONI®.
Monitorar todos os pacientes quanto ao desenvolvimento de tuberculose ativa durante o tratamento com SIMPONI®, mesmo se o teste de tuberculose latente inicial for negativo.

Indicado para o tratamento de:

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