Hidroquinona

Despigmentante cutâneo.

Trata-se de um agente sintético de uso externo, utilizado como um despigmentante de diferentes dermatoses que apresentam uma hiperpigmentação por excesso de melanina (cloasma, lentigo, melasmas, efélides). A hidroquinona a 4% é aplicada localmente sobre as diferentes zonas hiperpigmentadas, causando lenta e progressiva redução da pigmentação. Atua produzindo uma despigmentação reversível da pele através de inibição da oxidação enzimática da tirosina para 3,4-di-hidroxifenilalanina (DOPA) e, além disso, bloqueando outros processos metabólicos da melanogênese. Em consequência, com a supressão da formação de melanina, a pigmentação cutânea é reduzida.

Dermatoses hiperpigmentadas. Cloasma, melasma, sardas, lentigo senil. Melanose solar.

Aplicar localmente uma fina camada do creme (4%) sobre a região a ser tratada, duas vezes ao dia. O produto não deve ser aplicado sobre queimaduras solares, lábios, olhos, nem para despigmentar pestanas ou cílios. Ao término da aplicação do creme, deve ser efetuada cuidadosa limpeza da tampa e do bico do recipiente com um algodão, para evitar o escurecimento do creme pela oxidação da hidroquinona em contato com o ar.

Ocasionalmente podem ocorrer irritação, eritema, prurido, sensação de queimação, manchas marrons nas unhas, ocronose, que desaparecem com a suspensão do tratamento.

O produto não deve ser aplicado em grandes extensões da pele, em crianças com idade inferior a 12 anos ou durante a gravidez e a amamentação. Não deve ser utilizado como protetor solar e, após efetuado o clareamento da zona pigmentada, deve evitar-se expor as áreas cutâneas tratadas ao sol. Não aplicar sobre pele irritada ou inflamada, nem em queimaduras solares. Se houver contato acidental do creme com os lábios, pode ocorrer efeito anestésico e gosto amargo na boca.

A associação com produtos que contenham peróxido (água oxigenada, peróxido de benzoíla), pode acarretar um escurecimento transitório e reversível da região da pele tratada.

Hipersensibilidade ao fármaco.

Existen efectos secundarios en fetos de animales de experimentación. No hay hasta el momento estudios adecuados en los seres humanos, por lo que se desconocen los riesgos de su utilización en mujeres embarazadas. La terapia medicamentosa sólo es válida cuando el problema de salud indica sin lugar a dudas, la necesidad de su empleo.

Não há relatos de reações sistêmicas pelo uso tópico de hidroquinona.