Palivizumabe

 

Terapias de Ação

Anticorpo monoclonal antivírus sincicial respiratório.
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Propriedades

Trata-se de um anticorpo monoclonal murino IgG1 humanizado, dirigido contra um epitopo no sítio antigênico A da proteína de fusão do vírus sincicial respiratório (VSR). Compõe-se de sequências de aminoácidos humanos (95%) e murinos (5%) possui duas cadeias pesadas e duas leves, e seu peso molecular é de cerca de 148.000 dáltons. Seu mecanismo de ação se deve à atividade neutralizadora e inibitória da fusão diante do VSR pela união do anticorpo monoclonal a seu receptor viral. Embora seja possível o isolamento de cepas resistentes de VSR em estudos de laboratório, o palivizumabe neutralizou todos os isolados clínicos de VSR. Em estudos conduzidos em voluntários, o palivizumabe manifestou um perfil farmacocinético similar a um anticorpo IgG1 humano em relação ao volume de distribuição (média de 57 ml/kg) e meia-vida (média de 18 dias), enquanto que nos estudos realizados em crianças a meia-vida média foi de 20 dias e doses intramusculares mensais de 15 mg/kg alcançaram concentrações mínimas médias de 30 dias no soro de aproximadamente 40 mg/ml após a primeira injeção. Eficácia: em estudos de profilaxia da enfermidade por VSR, controlado com um grupo placebo, em 1.502 crianças de alto risco (1.002 tratados com palivizumabe, 500 com placebo), doses mensais de 15 mg/kg reduziram a incidência de internações por VSR em cerca de 55% (p < 0,001).

Indicações

Prevenção de infecções do trato respiratório superior provocados pelo VSR em pacientes pediátricos.

Dosagem

15 mg/kg por via intramuscular (IM), uma vez ao mês, durante os períodos previstos de risco de VSR na comunidade. Se o volume a ser injetado for maior que 1 ml, a dose deverá ser dividida. No hemisfério norte, a estação de VSR inicia-se habitualmente em novembro, estendendo-se até abril. No sul, compreende de abril a outubro. Para evitar o risco de reinfecção, recomenda-de que as crianças sob tratamento com palivizumabe que se infectem com VSR continuem recebendo doses mensais durante toda a estação de VSR.

Reações Adversas

Durante os estudos clínicos não se registraram diferenças significativas no tratamento com placebo ou palivizumabe. Em cerca de 1% de ambos os grupos de pacientes houve manifestação dos seguintes sintomas: febre, tosse, sibilos, bronquiolite, pneumonia, bronquite, asma, crupe, dispneia, sinusite, apneia, transtornos do crescimento, nervosismo, diarreia, vômitos e gastrenterite, aumento da TGP, disfunção hepática, reação no sítio da injeção, conjuntivite, virose, candidíase bucal, eczma, seborreia, anemia e síndrome gripal.

Precauções e Advertências

Gravidez: o uso deste fármaco não está indicado em adultos, e não foram realizados estudos de seus efeitos sobre a reprodução em animais.

Interações

Até o momento não se descreveram interações, nem elas são esperadas em função da natureza da molécula do palivizumabe. Como o anticorpo monoclonal é específico para o VSR, o palivizumabe não interfere na resposta imunológica a vacinas, incluindo vacinas de vírus vivos.

Contra-indicações

Hipersensibilidade ao palivizumabe ou a outros anticorpos com componentes antigênicos murinos.

Superdosagem

Recomenda-se tratamento sintomático em caso de superdose.
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Interações de Palivizumabe

Informação não disponível

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