Pravastatina

 

Terapias de Ação

Hipocolesterolemiante.
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Propriedades

Usada como sal sódico, a pravastatina produz seu efeito redutor de lipídios de duas formas. Por um lado, inibe de forma específica a HMG-CoA redutase e bloqueia a síntese do colesterol em um passo prematuro limitante de sua síntese; neste caso, os efeitos hipocolesterolemiantes da pravastatina devem-se à redução das reservas celulares de colesterol, o que ocasiona um aumento compensatório no número de receptores de superfície para as LDL e maior catabolismo e liberação destas na circulação, processo mediado por receptores. Por outro lado, a pravastatina inibe a produção de LDL através da inibição da síntese hepática de VLDL, o precursor das LDL. Em estudos de farmacologia clínica no homem, a pravastatina absorve-se rapidamente, obtendo-se picos plasmáticos de compostos derivados ao redor de 1 em 1½ hora depois de sua administração. A média de absorção oral da pravastatina é de 34% e sua biodisponibilidade absoluta é de 17%. Embora a presença de alimentos reduza a biodisponibilidade sistêmica da droga, o efeito redutor de lipídios é similar se ingerida nas refeições ou uma hora antes destas. A pravastatina é submetida a uma intensa extração de primeira passagem no fígado, que é o local primário de ação e de síntese de colesterol e de liberação do LDL-colesterol. Aproximadamente 50% da droga circulam unidos às proteínas plasmáticas. Após uma dose simples, a meia-vida de eliminação (t½) da pravastatina e de seus metabólitos em seres humanos é de 77 horas.

Indicações

Adjuvante da dieta, para a redução dos níveis elevados de colesterol total e ligado a LDL em pacientes com hipercolesterolemia primária (tipos IIa e IIb); quando a resposta à dieta restritiva - em relação às gorduras saturadas e colesterol - não resulta suficiente.

Dosagem

1 dose diária única de pravastatina entre 10 a 40 mg reduz o colesterol total em até 25%, o LDL-colesterol em até 34% e os triglicérides em até 24%, enquanto o nível de HDL é elevado em até 12%.

Reações Adversas

Os efeitos colaterais da pravastatina habitualmente são leves e transitórios. Os efeitos adversos observados são: náuseas e vômitos (2,9%), flatulência (2,7%), constipação (2,4%), diarreia (2%), dor abdominal (2%), ardor epigástrico (2%), fadiga (1,9%), cefaleia (1,7%), dor musculoesquelética localizada (1,4%), erupção cutânea (1,3%) e mialgia (0,6%).

Precauções e Advertências

Antes de iniciar o tratamento com pravastatina sódica, deverá ser confirmada a existência de níveis elevados de LDL-colesterol, devendo-se descartar a existência de hipercolesterolemia secundária a obesidade, diabetes mellitus mal controlada, hipotireodismo, síndrome nefrótica e doença biliar obstrutiva. A pravastatina com outros agentes hipolipemiantes pode provocar anomalias na função, que são refletidas no aumento das transaminases séricas. No caso de se prescrever em concomitância resinas sequestrantes de ácidos biliares, deverá ser tomada 1 hora antes ou 4 horas depois da administração daquelas.

Interações

Pravastatina sódica não modifica a farmacocinética de outras drogas hipolipemiantes, como o ácido nicotínico, o probucol e o genfibrozil. Pravastatina sódica não altera a liberação da fenazona pelo sistema citocromo P-450, razão pela qual espera que não interfira com o metabolismo de outras drogas que utilizam a mesma via (por exemplo: fenitoína, quinidina, teofilina). Pravastatina sódica não interfere com os efeitos anticoagulantes do ácido acetilsalicílico e da varfarina. Tampouco interatua com a ciclosporina.

Contra-indicações

A pravastatina é contraindicada em pacientes com histórico conhecido de reações adversas ao princícpio ativo ou a outros inibidores da HMG-CoA reductase. Não deve ser administrada a pacientes com doença hepática ativa, que sofram de alcoolismo crônico ou que tenham valores elevados de enzimas hepáticas sem causa conhecida. Não deve ser administrada durante, nem a pacientes nos quais há suspeita de gravidez; tampouco convém ministrá-lo durante o período de lactação, nem a pacientes menores de 18 anos, porque ainda não foi estudada a tolerância à droga nestas circunstâncias.
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Interações de Pravastatina

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