GEODON

1232 | Laboratório PFIZER

Descrição

Princípio ativo: Ziprasidona,
Ação Terapêutica: Antipsicóticos

Composição

Cada cápsula de Geodon® 40 mg ou 80 mg contém cloridrato de ziprasidona monoidratada equivalente a 40 mg ou 80 mg de ziprasidona base, respectivamente.
Excipientes: lactose monoidratada, amido de milho pré-gelatinizado, estearato de magnésio.

Apresentação

Geodon® 40 mg ou 80 mg em embalagens contendo 14 ou 30 cápsulas.
USO ADULTO
USO ORAL

Indicações

Geodon® (cloridrato de ziprasidona) é indicado para o tratamento da esquizofrenia, transtornos esquizoafetivo e esquizofreniforme, estados de agitação psicótica e mania bipolar aguda, para manutenção da melhora clínica e prevenção de recidivas durante a continuação da terapia e tratamento de manutenção em pacientes com transtorno bipolar, em adultos.
Geodon® também é indicado para o tratamento de manutenção, em associação com lítio ou ácido valpróico, em pacientes com transtorno bipolar I.

Dosagem

Geodon® (cloridrato de ziprasidona) é apresentado na forma de cápsulas para uso oral.
Uso em Adultos
Esquizofrenia e Mania Bipolar
A dose inicial recomendada é de 40 mg a cada 12 horas, administrada com alimentos (vide "Propriedades Farmacocinéticas"). A dose diária pode ser subsequentemente ajustada com base na resposta clínica individual até uma dose máxima de 80 mg a cada 12 horas. Se houver indicação clínica, a dose máxima recomendada pode ser alcançada no 3° (terceiro) dia de tratamento.
Tratamento de Manutenção (em associação com lítio ou ácido valpróico)
A eficácia do tratamento de manutenção do transtorno bipolar foi demonstrada com Geodon® (administrado 2 vezes por dia dentro da faixa de 40-80 mg 2 vezes/dia com alimento) combinado com lítio ou ácido valpróico. Geralmente, na fase de manutenção, pacientes continuaram com a mesma dose na qual eles foram estabilizados durante a fase de estabilização (vide "Propriedades Farmacodinâmicas - Estudos Clínicos").
Os pacientes devem ser reavaliados periodicamente para determinar a necessidade de tratamento de manutenção.
Uso em Pacientes Pediátrico
A segurança e eficácia em indivíduos menores de 18 anos não foram estabelecidas.
Uso em Idosos
Geralmente não é necessário ajuste de dose em pacientes idosos (65 anos ou mais).
Uso na Insuficiência Renal
Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal.
Uso na Insuficiência Hepática
Em pacientes com insuficiência hepática de grau leve a moderado, doses menores devem ser consideradas. Uma vez que não há experiência clínica em pacientes com insuficiência hepática grave, Geodon® deve ser utilizado com cautela neste grupo de pacientes (vide "Propriedades Farmacocinéticas").
Uso em fumantes
Não é necessário ajuste de dose em pacientes fumantes.

Contra-indicações

Geodon® (cloridrato de ziprasidona) é contra-indicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida à ziprasidona ou a qualquer componente da fórmula.
Geodon® também é contra-indicado a pacientes com prolongamento conhecido do intervalo QT, incluindo síndrome congênita do QT longo, a pacientes com infarto do miocárdio recente, insuficiência cardíaca descompensada ou arritmias cardíacas que necessitem de tratamento com fármacos antiarrítmicos das classes IA e III (vide "Advertências e Precauções").

Reações Adversas

Esquizofrenia
A tabela 1 apresenta eventos adversos que ocorreram com frequência ? 1% e aqueles que ocorreram com frequência maior quando comparado ao placebo no estudo de curto prazo, placebo-controlado de ziprasidona em esquizofrenia.

A incidência de convulsões foi rara, ocorrendo em menos de 1% dos pacientes tratados com Geodon® (cloridrato de ziprasidona).
Em estudos clínicos duplo-cegos, ativo-controlados, a Escala de Carga de Distúrbio do Movimento (Movement Disorder Burden Scale), uma medida de avaliação de sintomas extrapiramidais, foi estatisticamente significativa (p ? 0,05) a favor da ziprasidona quando comparada ao haloperidol e risperidona. Foram observadas alterações comparáveis a essas na Escala de Simpson-Angus e Escala de Acatisia de Barnes em pacientes tratados com ziprasidona e placebo. Além disso, a incidência de relatos de acatisia e do uso de fármacos anticolinérgicos foi maior em pacientes tratados com haloperidol e risperidona, quando comparados aos pacientes recebendo ziprasidona.
Em estudos clínicos de curto prazo, de 4 a 6 semanas, placebo-controlados, de dose fixa, a incidência de ganho de peso corpóreo registrada como um evento adverso foi baixa e igual em pacientes tratados com ziprasidona e pacientes tratados com placebo (ambos 0,4%). Houve um pequeno aumento no peso médio dos pacientes tratados com ziprasidona (0,5 kg), mas não nos pacientes tratados com placebo.
Em um estudo placebo-controlado de 1 ano foi observada uma perda de peso média de 1 a 3 kg em pacientes tratados com ziprasidona, comparado a uma perda média de 3 kg em pacientes tratados com placebo.
Foi observado um aumento apenas transitório da prolactina durante a administração crônica de ziprasidona.
Em um estudo clínico placebo-controlado de 52 semanas, o índice de descontinuação devido a eventos adversos foi similar entre pacientes tratados com ziprasidona e aqueles tratados com placebo.
Mania Bipolar
A tabela 2 apresenta eventos adversos que ocorreram com uma frequência ? 5% e aqueles que ocorreram com frequência maior quando comparado ao placebo no estudo de curto prazo, placebo-controlado de ziprasidona em mania bipolar.

Efeitos metabólicos
Durante um estudo de manutenção adjuvante controlado por placebo, de 6 meses com Geodon® em pacientes adultos com transtorno bipolar, a incidência de ganho de peso clinicamente significativa (?7% do peso corporal) durante o período duplo-cego foi de 5,6% para os grupos de tratamento com Geodon® e placebo. Neste estudo, a alteração média do pré-tratamento na semana 24 com glicemia em jejum foi +0,3 ± 22,9 mg/dL em pacientes tratados com Geodon® (N=65) e +2,6 ± 22,9 mg/dL em pacientes tratados com placebo (N=37). A alteração média do pré-tratamento em níveis de colesterol total (+0,7 ± 22,1 vs. +5,0 ± 30,0 mg/dL; N=64 vs. N= 37), LDL (-0,1 ± 19,0 vs. +3,7 ± 23,2 mg/dL; N=63 vs. N=36), HDL (-0,7 ± 7,6 vs. -0,8 ± 9,5; N=65 vs. N=37) e triglicérides (+5,2 ± 61,0 vs. -0,8 ± 82,8 mg/dL; N=64 vs. N=37) em jejum foi similar em pacientes que receberam Geodon® e placebo.
Reações Adversas Pós-comercialização
As seguintes reações adversas foram relatadas durante a experiência pós-comercialização:
Sistema imune:reação alérgica.
Psiquiátrico: insônia, mania/hipomania.
Sistema nervoso: paralisia facial, síndrome neuroléptica maligna, síndrome serotoninérgica (sozinha ou em combinação com medicamentos serotoninérgicos), discinesia tardia.
Cardiovascular: taquicardia e torsade de pointes (vide "Advertências e Precauções").
Vascular: hipotensão postural, síncope.
Gastrintestinal:disfagia, inchaço na língua.
Pele e tecido subcutâneo:angioedema e rash.
Renal e urinário:enurese, incontinência urinária.
Sistema reprodutivo e mamas: galactorréia e priapismo.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente,podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Precauções


Intervalo QT
A ziprasidona causa um prolongamento no intervalo QT de grau leve a moderado.
Na base de dados dos estudos clínicos realizados no período pré-comercialização para a formulação oral, a incidência de prolongamento do intervalo QTc para um valor acima de 500 ms foi de 3 casos em um total de 3266 (0,1%) pacientes tratados com ziprasidona e 1 caso em um total de 538 (0,2%) pacientes recebendo placebo.
Alguns fármacos, incluindo antiarrítmicos das classes IA e III que prolongam o intervalo QT para um valor maior que 500 ms, foram associados à ocorrência rara de taquicardia ventricular (torsade de pointes), uma arritmia com risco de vida (vide "Contra-indicações").
Existem raros casos de torsade de pointes em pacientes com múltiplos fatores de risco na experiência pós-comercialização com Geodon® (cloridrato de ziprasidona). Uma relação causal com a ziprasidona ainda não foi estabelecida.
Geodon® deve ser utilizado com cautela por pacientes com os seguintes fatores de risco, que podem aumentar o risco de ocorrência desta arritmia:
• bradicardia;
• desequilíbrio eletrolítico;
• uso concomitante com outros fármacos que prolongam o intervalo QT.
Se sintomas cardíacos sugestivos de arritmias forem observados ou relatados durante o tratamento, deve ser feita uma avaliação cardiológica apropriada. Se o intervalo QTc encontrado for maior que 500 ms, é recomendado que o tratamento seja interrompido (vide "Contra-indicações").
Síndrome Neuroléptica Maligna (SNM)
A Síndrome Neuroléptica Maligna, um complexo potencialmente fatal, foi relatada em associação a fármacos antipsicóticos, incluindo a ziprasidona. As manifestações clínicas de SNM são: hiperpirexia, rigidez muscular, estado mental alterado e evidência de instabilidade autonômica (pulso ou pressão arterial irregular, taquicardia, diaforese e disritmia cardíaca). Sinais adicionais podem incluir níveis elevados de creatina fosfoquinase, mioglobinúria (rabdomiólise) e insuficiência renal aguda. Se um paciente desenvolver sinais e sintomas indicativos de SNM, ou se apresentar febre alta inexplicada sem manifestações clínicas adicionais de SNM, todos os fármacos antipsicóticos devem ser descontinuados.
Discinesia Tardia
Assim como ocorre com outros antipsicóticos, existe um potencial da ziprasidona causar discinesia tardia e outras síndromes extrapiramidais tardias após tratamento prolongado. Se aparecerem sinais e sintomas de discinesia tardia, deve-se considerar a redução da dose ou a descontinuação de Geodon®.
Convulsões
Assim como ocorre com outros antipsicóticos, recomenda-se cautela no tratamento de pacientes com histórico de convulsões.
Fármacos ativos no SNC/Álcool
Considerando os efeitos primários da ziprasidona no SNC, deve-se ter cautela quando esta for administrada em associação a outros fármacos de ação central, incluindo álcool e fármacos que agem nos sistemas dopaminérgicos e serotoninérgicos.
Aumento da Mortalidade em Pacientes Idosos com Psicose Relacionada à Demência
Dados sobre pacientes idosos com psicose relacionada à demência demonstraram risco aumentado de morte, quando tratados com medicamentos antipsicóticos, em comparação aos pacientes tratados com placebo. Os dados de estudos com ziprasidona no tratamento de pacientes idosos com demência, são insuficientes para concluir se existe ou não um risco aumentado de morte com ziprasidona vs.placebo nesta população de pacientes. A ziprasidona não está aprovada para o tratamento de pacientes idosos com psicose relacionada à demência.
Priapismo
Casos de priapismo têm sido relatados com o uso de antipsicóticos, incluindo a ziprasidona. Esta reação adversa, assim como acontece com outras drogas psicotrópicas, não parece ser dose-dependente e nem ter correlação com a duração do tratamento.
Hiperprolactinemia
Tal como acontece com outras drogas que antagonizam os receptores de dopamina tipo 2 (D2), a ziprasidona pode elevar os níveis de prolactina. Distúrbios, tais como galactorréia, amenorréia, ginecomastia e impotência têm sido relatados com a elevação de prolactina induzida por medicamentos. Hiperprolactinemia prolongada quando associada com hipogonadismo pode levar à diminuição da densidade óssea.
Uso durante a Gravidez e Lactação
Estudos de toxicidade na reprodução realizados com ziprasidona oral não demonstraram efeitos adversos no processo reprodutivo, além daqueles secundários à toxicidade materna resultante de um efeito farmacológico exacerbado, em doses iguais ou maiores que 17,5 vezes a dose máxima recomendada para humanos. Não houve evidências de teratogenicidade com as doses estudadas (vide "Informações Técnicas -Dados de Segurança Pré-Clínicos").
Uso durante a Gravidez
Não foram conduzidos estudos em mulheres grávidas. Mulheres com potencial de engravidar que estejam recebendo Geodon® devem ser aconselhadas a utilizar um método contraceptivo adequado. Recém-nascidos expostos a medicamentos antipsicóticos durante o terceiro trimestre de gravidez correm o risco de apresentar sintomas extrapiramidais e / ou de abstinência após o parto. Há relatos de agitação, hipertonia, hipotonia, tremor, sonolência, dificuldade respiratória e desordem alimentar nestes recém-nascidos. Ziprasidona deve ser utilizado durante a gravidez somente se o benefício potencial para a mãe superar o potencial de risco para o feto.
Geodon® é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Uso durante a Lactação
Não se sabe se a ziprasidona é excretada no leite materno. As pacientes devem ser advertidas a não amamentar se estiverem em tratamento com Geodon®.
Efeitos na Habilidade de Dirigir e de Operar Máquinas
Assim como ocorre com outros fármacos psicoativos, Geodon® pode causar sonolência.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Interação com outros medicamentos


Fármacos Antiarrítmicos das Classes IA e III- vide "Contra-indicações" e "Advertências e Precauções - Intervalo QT".
Uso Concomitante com Outros Fármacos que Prolongam o Intervalo QT- vide "Advertências e Precauções - Intervalo QT".
Fármacos ativos no SNC/ Álcool - vide "Advertências e Precauções - Fármacos ativos no SNC/Álcool".
Efeito de Geodon® sobre Outros Fármacos
A ziprasidona não demonstrou efeito inibitório sobre CYP1A2, CYP2C9 ou CYP2C19, quando testada em microssomos hepáticos humanos. A concentração de ziprasidona requerida para inibir os citocromos CYP2D6 e CYP3A4, in vitro, foi no mínimo 1000 vezes maior que a concentração livre que pode ser esperada in vivo. É improvável que a ziprasidona cause interações medicamentosas clinicamente importantes mediadas por estas enzimas.
- dextrometorfano - de acordo com os resultados obtidos in vitro, um estudo em voluntários sadios demonstrou que a ziprasidona não alterou o metabolismo do dextrometorfano, mediado pelo CYP2D6, para seu principal metabólito, o dextrorfano.
- contraceptivos orais- a administração de ziprasidona não resultou em alteração significativa na farmacocinética de estrógenos (etinilestradiol, um substrato do CYP3A4) ou progesterona.
-lítio- a co-administração de ziprasidona não teve efeito na farmacocinética do lítio.
-ligação às proteínas - a ziprasidona se liga extensivamente às proteínas plasmáticas. A ligação da ziprasidona às proteínas plasmáticas, in vitro, não foi alterada pela varfarina ou propranolol (2 fármacos que são altamente ligados às proteínas), e a ziprasidona também não alterou a ligação destes fármacos no plasma humano. Desta maneira, o potencial de um fármaco interagir com a ziprasidona devido ao deslocamento, é improvável.
Efeitos de Outros Fármacos sobre Geodon®
A ziprasidona é metabolizada pela aldeído oxidase e em menor extensão pela CYP3A4. Não há indutores ou inibidores clinicamente conhecidos da aldeído oxidase que sejam relevantes.
O cetoconazol, um potente inibidor da CYP3A4, na dose de 400 mg ao dia, produziu um aumento de aproximadamente 35% na exposição da ziprasidona (AUC e Cmáx). Estas alterações produzidas pelo cetoconazol parecem não ter relevância clínica.
A carbamazepina, um indutor da CYP3A4, na dose de 200 mg a cada 12 horas, produziu uma diminuição de 36% na exposição da ziprasidona. Estas alterações produzidas pela carbamazepina parecem não ter relevância clínica.
A cimetidina, um inibidor não-específico da CYP, não afetou significativamente a farmacocinética da ziprasidona.
Doses múltiplas de antiácido à base de alumínio ou magnésio não alteraram a farmacocinética da ziprasidona.
A avaliação farmacocinética das concentrações séricas de ziprasidona em estudos clínicos não revelou qualquer evidência de interações clinicamente significativas com a benzatropina, propranolol ou lorazepam.

Superdose

A experiência de superdosagem com Geodon® (cloridrato de ziprasidona) é limitada. A maior ingestão confirmada é de 12800 mg. Neste caso, foram relatados sintomas extrapiramidais e um intervalo QTc de 446 ms (sem sequela cardíaca). Em casos de superdosagem, em geral, os sintomas mais comumente relatados foram: sintomas extrapiramidais, sonolência, tremor e ansiedade.
Se houver suspeita de superdosagem, deve ser considerada a possibilidade de envolvimento de múltiplos fármacos. Não há antídoto específico para ziprasidona. Em casos de superdosagem aguda, deve-se estabelecer e manter uma via aérea e garantir ventilação e oxigenação adequadas. Deve-se considerar a lavagem gástrica (após entubação, se o paciente estiver inconsciente) e a administração de carvão ativado associado a um laxante. A possibilidade de obnubilação, convulsões ou reação distônica da cabeça e pescoço após superdosagem, pode levar ao risco de aspiração por vômito induzido. A monitoração cardiovascular deve começar imediatamente e deve incluir monitoração eletrocardiográfica contínua para detectar possíveis arritmias.
Devido ao fato da ziprasidona estar altamente ligada às proteínas, é improvável que a hemodiálise seja benéfica no tratamento de superdosagem. A rigorosa monitoração e supervisão médica devem ser mantidas até que o paciente se recupere.

Dizeres legais

MS - 1.0216.0066
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DE RECEITA.

Indicado para o tratamento de:

Publicidade

iVademecum © 2016 - 2024.

Politica de Privacidade
Disponible en Google Play