MESACOL MMX

3004 | Laboratório TAKEDA

Descrição

Princípio ativo: Mesalazina,
Ação Terapêutica: Anti-inflamatório intestinal

Composição

Cada comprimido de Mesacol® MMX* contém 1,2 g de mesalazina.
Excipientes: carmelose sódica, cera de carnaúba, ácido esteárico, sílica coloidal hidratada, amidoglicolato de sódio, talco, estearato de magnésio, copolímeros de ácido metacrílico, ácido cítrico, dióxido de titânio, óxido férrico vermelho e macrogol 6000.

Apresentação

Comprimidos revestidos de liberação prolongada. Embalagens com 10 e 30 unidades.
USO ORAL
USO ADULTO ACIMA DE 18 ANOS

Indicações

Mesacol® MMX* está indicado como antiinflamatório de ação local no tratamento da colite ulcerativa ativa leve a moderada, na fase aguda (indução da remissão) e na manutenção da remissão.

Dosagem

Mesacol MMX* é para uso exclusivo por via oral.
Para o tratamentoda colite ulcerativa leve a moderada, a dose usual para adultos acima de 18 anos é de 2.400 mg a 4.800 mg (2 a 4 comprimidos) ao dia, administrada em dose única, de preferência sempre à mesma hora de cada dia, acompanhada de uma refeição.
Caso o paciente esteja tomando a dose mais elevada (4.800 mg/dia), deve ser reavaliado após 8 (oito) semanas de tratamento. Não apresentando mais sintomas, pode-se prescrever uma dose diária de 2.400 mg (2 comprimidos) para prevenir a recorrência de novas crises da doença (manutenção da remissão).
A duração recomendada é de 8 semanas consecutivas, salvo critério médico diferente.
Este medicamento não deve ser partido, mastigado ou dissolvido.

Contra-indicações

Este medicamento nãodeve ser usado por pacientes com:
- história de hipersensibilidade aos salicilatos (que inclui o ácido acetilsalicílico), à mesalazina, à sulfassalazina ou a qualquer dos componentes da fórmula;
- insuficiência hepática e/ou renal graves;
- úlcera gástrica e duodenal ativa;
- tendência elevada a sangramento.
Este medicamento é contra-indicado para menores de 18 anos.

Reações Adversas

A maioria das reações adversas relatadas com Mesacol MMX* foi transitória, e de intensidade leve a moderada.
Foram descritas as seguintes reações adversas, distribuídas em grupos de freqüências:
Reação comum ( >1/100 e < 1/10):
Gastrintestinal:Flatulência e Náusea.
Sistema Nervoso: Cefaléia.
Estas reações ocorreram em menos de 3% dos pacientes, independente da dose administrada.
Reação incomum ( >1/1.000 e < 1/100):
Gastrintestinal:vômito, dor abdominal, distensão abdominal, diarréia, dispepsia, pancreatite, colite e pólipo retal.
Hepatobiliar: aumento das transaminases, anormalidades no teste da função hepática.
Sistema nervoso: tontura, sonolência, tremores.
Cardiovascular: taquicardia, hipertensão e hipotensão arterial.
Respiratório: dor faringolaríngea.
Ouvido e labirinto: otalgia.
Pele e tecido subcutâneo: acne, alopécia, prurigo, urticária, exantema, prurido.
Sangue e linfa: Redução do número de plaquetas.
Musculosqueléticas: artralgia, lombalgia.
Gerais: Astenia, fadiga, pirexia, edema da face.
Há também relatos dos seguintes eventos adversos com a Mesalazina: miocardite, pericardite, neuropatias, angioedema, lúpus eritematoso, mialgia, nefrite intersticial, síndrome nefrótica e insuficiência renal; reações alérgicas com manifestações pulmonares (como pneumonia eosinofílica e broncoespasmo), hepatite, colelitíase e discrasias sangüíneas (tais como leucopenia, neutropenia, trombocitopenia, agranulocitose, anemia aplástica e pancitopenia).
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova concentração no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em http://www8.anvisa.gov.br/notivisa/frmCadastro.asp, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. Notifique também a empresa, através do serviço de atendimento.

Precauções

As mesmas precauções e advertências relacionadas com o uso de preparações contendo mesalazina ou pró-drogas de mesalazina devem ser consideradas para Mesacol MMX*. Assim como todos os salicilatos, a mesalazina deve ser utilizada com cautela em pacientes com história de úlcera gástrica ou duodenal, por pacientes asmáticos (em função das reações de hipersensibilidade), com disfunção renal ou hepática (leve a moderada), ou com história de miocardite ou pericardite.
Mesalazina não é recomendada para pacientes com disfunção renal grave e deve-se ter cautela com pacientes com níveis sangüíneos aumentados de uréia ou com proteinúria. A mesalazina é rapidamente excretada pelos rins, principalmente o seu metabólito ácido N-acetil-5-aminossalicílico. Em ratos, altas doses da mesalazina, administradas por via intravenosa, causaram toxicidade tubular e glomerular. Em caso de aparecimento de disfunção renal durante o tratamento deve-se suspeitar de nefrotoxicidade induzida pela mesalazina. Nestes casos é recomendado monitorar a função renal, especialmente no início do tratamento. Durante tratamento prolongado, é também necessário monitorar regularmente a função renal (creatinina sérica).
Ainda não está estabelecida a segurança do produto em crianças.
Gravidez e lactação: Mesacol MMX* está classificado na Categoria B de risco de fármacos destinados ao uso em grávidas. O produto, a princípio, não deve ser empregado em gestantes e lactantes, exceto quando absolutamente necessário. A segurança de Mesacol MMX* para uso durante a gravidez ou a amamentação ainda não foi estabelecida, mas sabe-se que a mesalazina atravessa a placenta e é excretada pelo leite materno em pequenas quantidades. Estudos pré-clínicos não revelaram evidência de efeitos teratogênicos ou de toxicidade fetal oriundos da mesalazina, nem na evolução da gestação ou no desenvolvimento perinatal e pós-natal.
A pequena experiência de uso da mesalazina em outras formulações durante a gravidez não mostrou efeito prejudicial ao feto; entretanto, a mesalazina deve ser usada com cautela durante a gravidez e somente quando os benefícios para a mãe forem superiores aos riscos potenciais ao feto.
Baixas concentrações de mesalazina e de seu metabólito N-acetilado foram detectadas no leite materno, mas o significado clínico desta evidência ainda não foi determinado. Portanto, deve-se ter cautela na administração da mesalazina a lactantes.
Categoria B de risco na gravidez- Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Pacientes pediátricos:Devido à falta de dados sobre a administração da mesalazina em altas doses na população pediátrica, Mesacol MMX* não é recomendado para pacientes menores de 18 anos.
Pacientes idosos: Não existe experiência suficiente sobre o uso de Mesacol MMX* em pacientes com idade acima de 65 anos. No entanto, não foram identificadas diferenças entre o uso em pacientes mais jovens e em idosos com outras formulações de mesalazina.
Pacientes com insuficiência renal: não são disponíveis informações sobre o uso em pacientes com insuficiência renal leve ou moderada. O medico deverá avaliar a relação risco/benefício para o seu uso.
Pacientes com insuficiência hepática: não são disponíveis informações sobre o uso em pacientes com insuficiência hepática leve ou moderada. O medico deverá avaliar a relação risco/benefício para o seu uso.
Dirigir e operar máquinas: É improvável que o uso deste medicamento tenha qualquer efeito na capacidade de dirigir veículos ou de usar máquinas.

Resultados de eficácia

A colite ulcerativa é uma doença crônica recorrente que necessita de um modo geral de terapia medicamentosa para a manutenção de uma remissão clínica eficaz. A maioria dos pacientes apresenta, pelo menos, um episódio de recidiva após o diagnóstico inicial. A eficácia de um regime da manutenção bem sucedido depende muito da adesão do paciente ao tratamento, tendo vários estudos comprovado a correlação entre adesão ao tratamento e remissão clínica da doença.1 Esta nova tecnologia MMX da mesalazina favorece a adesão do paciente à terapia e, pela incorporação de grande quantidade de mesalazina (1.200 mg) por comprimido, reduz a necessidade de um grande número de comprimidos para que se obtenha e mantenha uma posologia terapêutica ideal, com uma única tomada diária do medicamento.1
Um estudo duplo-cego, randomizado,double-dummy, avaliou a resposta terapêutica à mesalazina MMX (1.200 mg três vezes ao dia) em pacientes com colite ulcerativa em comparação com a mesalazina administrada em enema (4.000 mg/100 ml). O objetivo primário foi a remissão dos sintomas em 8 semanas de terapia através do Índice de Atividade Clínica. Após 8 semanas de tratamento, as remissões clínicas foram de 60% para o grupo MMX versus50% no grupo do enema; as taxas de remissão endoscópica e histológica foram de 45% e 15% vs37% e 8%, respectivamente. As taxas de adesão ao tratamento foram de 97% para pacientes em remissão e de 93% para pacientes com sintomas ativos com a mesalazina MMX e de 88% e 66%, respectivamente, para a mesalazina enema.2
Dois estudos amplos duplo-cegos, randomizados, controlados com placebo, com metodologias similares (estudos SPD476-301 e SPD476-302), foram conduzidos em 623 pacientes com colite ulcerativa ativa, leve a moderada. A população do estudo foi primariamente caucasiana (80%), com uma média de idade de 42 anos (6% com idade igual ou superior a 65 anos), sendo 50% do sexo masculino. Ambos os estudos usaram doses de 2.400 mg e 4.800 mg diárias de Mesacol MMX* em tomada única (od) diária por 8 semanas, administradas com alimentos, com exceção do grupo tratado com 2.400 mg/dia no estudo 1, no qual foi usada a administração de 1.200 mg duas vezes ao dia. O objetivo de eficácia primária em ambos estudos foi comparar a porcentagem de pacientes em remissão após as 8 semanas nos dois grupos de tratamento (Mesacol MMX* vsplacebo). Remissão foi definida como um Índice de Atividade da Doença Colite Ulcerativa (UC-DIA) menor ou igual a 1 (um), com escore zero para sangramento retal e para freqüência de evacuações, assim como uma redução de 1 (um) ponto ou mais no escore de sigmoidoscopia em relação ao basal.3,4 No estudo SPD476-3013, as taxas de remissão clínica e endoscópica na semana 8 foram superiores ao placebo tanto com mesalazina MMX 2,4 g duas vezes ao dia (34,1%; p < 0,001) como com a dose de 4.800 mg uma vez ao dia (29,2%; p=0,009). As taxas de melhora clínica foram 55,7% e 69,7% respectivamente com MMX vs25,9% com o placebo (p < 0,001 para ambas as doses). A melhora sigmoidoscópica foi de 61,4% com a dose de 2.400 mg bid, de 69,7% com a dose de 4.800 mg od e de 35,5% com o placebo (p < 0,01 para 4.800 mg od vsplacebo).
No estudo SPD476-302 4, as doses de Mesacol MMX* de 2.400 mg e 4.800 mg diárias demonstraram superioridade sobre o placebo no objetivo de eficácia primária (Tabela 1). As duas doses também proporcionaram benefícios adicionais consistentes nos parâmetros de eficácia secundária, incluindo melhora clínica, insucesso do tratamento, remissão clínica e melhora sigmoidoscópica. Mesacol MMX* 2.400 mg/dia e 4.800 mg/dia apresentaram perfis de eficácia similares.

Referências:
1
- Kedia P, Cohen RD. Once-daily MMX mesalamine for the treatment of mild-to-moderate ulcerative colitis. Therp Clin Risk Manag 2007;3(5):919-27. 2- Prantera C, Viscido A, Biancone L et al. A new oral delivery system for 5-ASA: preliminary clinical findings for MMX. Ifamm Bowel Sis 2005;11:421-7. 3-Lichtenstein GR, Kamm MA, Boddu P, et al. Effect of once-or-twice -daily MMX mesalamine (SPD476) for the induction of remission of mild to moderate active ulcerative colitis. Clin Gastroenterol Hepatol2007;5:95-102. 4- Kamm MA, Sandborn WJ, Gassul M, et al.Once-daily, high concentration MMX mesalamine in active ulcerative colitis. Gastroenterology 2007;132:66-75.

Interação com outros medicamentos

Nenhum estudo formal de interação foi conduzido. Não são disponíveis informações sobre interações entre Mesacol MMX* e outros fármacos. Entretanto, existem relatos de interação entre a mesalazina (outras formulações) e outros medicamentos. O uso concomitante da mesalazina com agentes sabidamente nefrotóxicos, inclusive com os anti-inflamatórios não-hormonais (AINHs - como aspirina, ibuprofeno, diclofenaco, etc.) e azatioprina, pode aumentar o risco de reações renais; o potencial para discrasias sangüíneas da azatioprina e da 6-mercaptopurina pode ser aumentado; a ação hipoglicemiante das sulfoniluréias pode ser intensificada; a atividade anticoagulante dos derivados cumarínicos (varfarina) pode ser reduzida; a toxicidade do metotrexato pode ser potencializada; o efeito uricosúrico da probenecida e da sulfimpirazona pode ser diminuído, assim como a ação diurética da furosemida e da espironolactona e a ação tuberculostática da rifampicina. Em tese, a administração concomitante de anticoagulantes orais deve ser feita com cautela. Substâncias como a lactulose, que diminuem o pH do cólon, podem reduzir a liberação da mesalazina dos comprimidos revestidos de Mesacol MMX*.

Cuidado de armazenamento

Conservar à temperatura ambiente (15°C a 30°C).
Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.
Número de lote e data de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
O comprimido de Mesacol® MMX* é um comprimido de cor vermelho-amarronzada, de forma oval (oblonga), com identificação gravada em um dos lados.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Superdose

Não existem relatos de superdose com o uso de Mesacol MMX*.
Em vista das propriedades farmacocinéticas da mesalazina, não são esperados efeitos tóxicos diretos, mesmo após a ingestão de grande quantidade da substância. Deve-se ter cautela, considerando-se os possíveis efeitos adversos gastrintestinais.
No caso de superdose podem ocorrer os mesmos sintomas relacionados à intoxicação por salicilatos, tais como: acidose ou alcalose, hiperventilação, edema pulmonar, desidratação por transpiração excessiva e vômito, hipoglicemia, distúrbios do sistema nervoso central e hipotermia. Neste caso o tratamento deve ser sintomático com a restauração do equilíbrio ácido-básico, hidratação do paciente e administração de glicose.
Na eventualidade da administração acidental de doses muito acima das preconizadas recomenda-se lavagem gástrica e administração intravenosa de eletrólitos para promover a diurese.
Não há antídoto específico.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Dizeres legais

MS -1.0639.0248
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

Indicado para o tratamento de:

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