Vitamina A

 

Terapias de Ação

Suplemento nutricional.
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Propriedades

A vitamina A é essencial para o bom funcionamento da retina. Sua forma oxidada (retinol) combina-se com a opsina (pigmento vermelho da retina) originando a rodopsina (púrpura visual), que é necessária para a adaptação à visão noturna; tanto em sua forma original (renitol) como metabolizada (ácido retinoico) intervém no crescimento ósseo, na função testicular e ovariana, no desenvolvimento do embrião, regulando ainda o crescimento e a diferenciação dos tecidos epiteliais; pode também atuar como cofator em reações bioquímicas. É bem absorvida pelo trato gastrintestinal, porém exige a presença de sais biliares, lipase pancreática, proteínas e gorduras presentes na dieta. Armazena-se fundamentalmente no fígado e em pequenas quantidades nos rins e nos pulmões. Metaboliza-se no fígado e é eliminada pelas fezes e pelos rins. As fontes naturais mais importantes do retinol são os óleos de fígado de peixe, gema de ovo, frutas, verduras de folhas verdes, o leite e a manteiga. O betacaroteno (encontrado nas verduras verdes) converte-se em retinol depois de absorvido pelo trato gastrintestinal.

Indicações

Prevenção e tratamento dos estados de carência de vitamina A. Síndrome de má-absorção, queratomalacia, xeroftalmia e nictalopia.

Dosagem

Devido à baixa frequência com que ocorrem deficiências somente de vitamina A, em geral ela encontra-se associada a outras vitaminas. Para determinar a dose terapêutica deve-se ter em conta a quantidade de retinol procedente da dieta e de outras fontes. Dose para adultos: 10.000 a 25.000UI/dia, durante 1 a 2 semanas, até obter melhora. Xeroftalmia: 25.000 a 50.000UI/dia. Injeções IM: 50.000 a 100.000UI/dia durante três dias, seguidas de 50.000UI/dia durante duas semanas.

Reações Adversas

A ingestão de doses excessivas em dose única ou mesmo por períodos prolongados pode provocar toxicidade severa. Sinais de superdose aguda: hemorragia gengival, sonolência, visão dupla, cefaleia grave, irritabilidade severa, descamação da pele e vômitos severos. Sinais de superdose crônica: artralgias, ressecamento ou rachaduras da pele, febre, anorexia, alopecia, cansaço, vômitos, hipomenorréia e máculas amarelo-alaranjada nas plantas dos pés, nas palmas das mãos ou na pele ao redor do nariz e dos lábios. A toxicidade é lentamente reversível após suspensão do tratamento, mas pode persistir durante várias semanas.

Precauções e Advertências

Foram descritos casos de mulheres que ingeriram quantidades excessivas de vitamina A durante a gravidez, cujos filhos manifestaram atraso no crescimento e fechamento prematuro das epífises. Ainda que, na gravidez, as necessidades de vitamina A estejam aumentadas, não são recomendadas doses diárias superiores a 6.000UI.

Interações

Doses elevadas de hidróxido de alumínio podem precipitar os ácidos biliares no duodeno, diminuindo, desta forma, a absorção das vitaminas, sobretudo do retinol. Devem ser evitadas doses elevadas de retinol na vigência de anticoagulantes cumarínicos, para evitar a ocorrência de hipoprotrombinemia. A colestiramina, o óleo mineral e a neomicina administrados por via oral podem interferir na absorção do retinol. A administração simultânea de vitamina E pode facilitar sua absorção, armazenamento hepático e utilização do retinol.

Contra-indicações

Hipervitaminoses A. Deve-se avaliar a relação risco/benefício na presença de insuficiência renal crônica.
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Interações de Vitamina A

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