VALIUM

4043 | Laboratório ROCHE

Descrição

Princípio ativo: Diazepam,
Ação Terapêutica: Ansiolíticos

Composição

Ingrediente ativo: 7-cloro-1,3-diidro-1-metil-5-fenil-2H-1,4-benzodiazepina-2-ona (diazepam). Excipientes: Valium®5 mg: lactose, amido de milho, óxido de ferro amarelo e estearato de magnésio. Valium®10 mg: lactose, amido de milho, indigocarmin e estearato de magnésio.

Apresentação

Comprimidos de 5 e 10mg. Uso oral. Caixas com 20 e 30 comprimidos.
USO ADULTO

Indicações

Valium®está indicado para alívio sintomático da ansiedade, tensão e outras queixas somáticas ou psicológicas associadas com a síndrome da ansiedade. Pode também ser útil como coadjuvante no tratamento da ansiedade ou agitação associada a desordens psiquiátricas.
Valium® é útil no alívio do espasmo muscular reflexo devido a traumas locais (lesão, inflamação). Pode ser igualmente usado no tratamento da espasticidade devida a lesão dos interneurônios espinhais e supra-espinhais tal como ocorre na paralisia cerebral e paraplegia, assim como na atetose e na síndrome rígida.
Os benzodiazepínicos são indicados apenas para desordens intensas, desabilitantes ou para dores extremas.

Dosagem

MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO DEPOIS DE ABERTO
Condições de conservação:
Valium® comprimidos deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C).
Manuseio e aplicação:
Os comprimidos devem ser tomados com um pouco de líquido (não alcoólico).
Via de administração:
Valium® comprimidos deve ser administrado por via oral.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA
Dose Padrão: Para se obter efeito ótimo, a posologia deve ser individualizada. O tratamento deve ser iniciado com a menor dose apropriada eficaz para a condição particular.
Doses orais usuais para adultos:dose inicial: 5 -10 mg. Dependendo da gravidade dos sintomas, 5 - 20 mg/dia. Cada dose oral não deve normalmente ser superior a 10 mg.
Duração do tratamento: A duração do tratamento deve ser a menor possível. O paciente deve ser reavaliado regularmente quanto à necessidade de se continuar o tratamento, especialmente no paciente assintomático. O tratamento não deve exceder 2 - 3 meses, incluindo o período de retirada progressiva. A extensão além deste limite poderá ser feita após reavaliação da situação. É útil informar ao paciente quando o tratamento for iniciado que terá duração limitada e explicar como a dose será progressivamente reduzida. Além disso, é importante que o paciente seja alertado sobre a possibilidade do fenômeno de rebote, para minimizar a ansiedade sobre tais sintomas caso eles ocorram durante a retirada. Existem evidências de que, no caso de benzodiazepínicos de curta duração, o fenômeno de retirada pode se manifestar no intervalo entre as doses, especialmente quando a posologia é alta. No caso de benzodiazepínicos de longa duração, como Valium®, é importante prevenir quando se trocar para um benzodiazepínico de curta duração, pois podem ocorrer sintomas de abstinência.
Instruções para dosagens especiais
Idosos
: Pacientes idosos devem receber doses menores. Estes pacientes devem ser acompanhados regularmente no início do tratamento para minimizar a dosagem e/ou frequência de administração, para prevenir superdosagem devido ao acúmulo.
Crianças: 0,1-0,3 mg/Kg por dia. Benzodiazepínicos não devem ser dados a crianças sem confirmação cuidadosa da indicação. A duração do tratamento deve ser a menor possível.
Distúrbios da função hepática:Pacientes com distúrbios hepáticos devem receber doses menores.

Contra-indicações

Valium®não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade aos benzodiazepínicos, insuficiência respiratória grave, insuficiência hepática grave, síndrome da apnéia do sono ou Miastenia gravis. Benzodiazepínicos não são recomendados para tratamento primário de doença psicótica. Eles não devem ser usados como monoterapia na depressão ou ansiedade associada com depressão, pela possibilidade de ocorrer suicídio nestes pacientes.

Reações Adversas

Os efeitos colaterais mais comumente citados são: cansaço, sonolência e relaxamento muscular; em geral, estão relacionados com a dose administrada. Estes efeitos ocorrem predominantemente no início do tratamento e geralmente desaparecem com a administração prolongada.
Distúrbios do sistema nervoso:ataxia, disartria, fala enrolada, dor de cabeça, tremores, tontura. Amnésia anterógrada pode ocorrer com doses terapêuticas, sendo que o risco aumenta com doses maiores. Efeitos amnésicos podem estar associados com comportamento inapropriado.
Distúrbios psiquiátricos:reações paradoxais como inquietude, agitação, irritabilidade, agressividade, delírios, raiva, pesadelos, alucinações, psicoses, comportamento anormal e outros efeitos comportamentais podem ocorrer com o uso de benzodiazepínicos. Quando isto ocorre, deve-se descontinuar o uso da droga. Estes efeitos são mais prováveis em idosos.
Confusão, pobreza emocional, alerta diminuído, depressão, libido aumentada ou diminuída. O uso crônico (mesmo em doses terapêuticas) pode levar ao desenvolvimento de dependência física. O risco é mais pronunciado em pacientes recebendo tratamento prolongado e/ou com doses elevadas, particularmente em pacientes predispostos com antecedentes pessoais de alcoolismo ou abuso de drogas. Uma vez que a dependência física aos benzodiazepínicos se desenvolve, a descontinuação do tratamento pode ser acompanhada de sintomas de abstinência ou fenômeno de rebote (vide item Abuso e dependência).
Tem sido relatado abuso de benzodiazepínicos (vide item Abuso e dependência).
Lesões, envenenamento e complicações processuais: foi observado um risco aumentado de quedas e fraturas em pacientes idosos sob uso de benzodiazepínicos.
Distúrbios gastrintestinais:náuseas, boca seca ou hipersalivação, constipação e outros distúrbios gastrintestinais.
Distúrbios oculares:diplopia, visão turva.
Distúrbios vasculares:hipotensão, depressão circulatória.
Exames:frequência cardíaca irregular, transaminases aumentadas muito raramente, aumento da fosfatase alcalina sanguínea.
Distúrbios renais e urinários:incontinência, retenção urinária.
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo:reações cutâneas.
Distúrbios do ouvido e do labirinto:vertigem.
Cardiopatias:insuficiência cardíaca, incluindo parada cardíaca.
Distúrbios respiratórios:depressão respiratória, incluindo insuficiência respiratória.
Distúrbios hepatobiliares:muito raramente icterícia.

Resultados de eficácia

Síndrome da ansiedade:
O uso de diazepam melhora os sintomas de agorafobia e ansiedade. A dose recomendada é de 2 a 10 mg administrada duas a quatro vezes ao dia (Prod Info Valium(R), 1999). A eficácia é mantida mesmo com o tratamento prolongado durante vários anos1,2,3. Em estudo envolvendo 228 pacientes, duplo cego com placebo, o tratamento com diazepam na dose de 2 mg três vezes ao dia e 4 mg à noite foi superior ao placebo no alívio dos sintomas da ansiedade4.
Quando comparada ao diazepam, a terapêutica com alprazolam é igualmente eficaz no tratamento de ansiedade dos pacientes ambulatoriais 5,6,7,8,9. Entretanto, a incidência de sedação é com o alprazolam 6,8,10.
O bromazepam é tão eficaz quanto o diazepam como ansiolítico em pacientes com neurose de ansiedade11,12,13,14. Entretanto, há relatos que sugerem a superioridade do bromazepam14,15. Acredita-se que o bromazepam é mais específico como ansiolítico quando comparado ao diazepam13,16 e, portanto mais eficaz.
A superioridade de eficácia do diazepam sobre a buspirona no tratamento de ansiedade crônica foi reportada17,18.
Quanto ao lorazepam, alguns estudos indicam que a eficácia do diazepam é superior 19,20,21,22,23 enquanto outros relatam a superioridade do lorazepam20,24,25.
Espasmos musculares:
A terapêutica com diazepam é indicada e eficaz como adjuvante no tratamento de espasmos musculares causados por espasmo reflexo à patologia local como inflamação ou trauma, espasticidade causada por lesões de neurônio motor ou atetose 26,27 e, também, para alívio da espasticidade na esclerose múltipla e lesões medulares. Porém, poderá ocorrer tolerância sendo necessária a alternância de doses e/ou modificação da terapêutica.
Sedação basal pré-procedimentos ou intervenções:
A administração de diazepam ou midazolam promove efeito sedativo eficaz em pacientes submetidos a cardioversão para taquiarritmia atrial. Sedação adequada foi atingida em 87 % dos pacientes que receberam diazepam e em 89% dos que foram tratados com midazolam. Entretanto, o tempo de despertar foi menor com o diazepam28. Resultados similares foram demonstrados 29 em pacientes que receberam a medicação previamente à realização de endoscopia.
Ademais, a sedação com diazepam pode ser realizada pelo clínico, é custo-efetiva e permite que procedimentos como cardioversão sejam realizados mais prontamente30.
Em crianças, a administração de diazepam por via retal é eficaz como medicação pré-operatória31.
Quanto à indução anestésica, a administração intravenosa de midazolam na dose de 0,15 miligrama/kilograma de peso (mg/kg) resulta em menor tempo de indução, menor incidência de apnéia e redução da incidência de flebite quando comparada à administração de diazepam 0,25 mg/kg quando ambos os agentes foram utilizados como indutores anestésicos em pacientes gravemente doentes e de alto risco32.
Delirium tremens- abstinência de álcool:
A administração de benzodiazepínicos é eficaz no tratamento da abstinência reduzindo a severidade e a incidência de convulsões e delírio33. Alguns clínicos preferem o diazepam devido a sua meia vida longa e a possibilidade de retirada mais branda34,35,36.
O uso de alprazolam foi tão efetivo quanto o diazepam no tratamento da abstinência do álcool37.
Abstinência de benzodiazepínicos:
A administração de diazepam para desintoxicação de pacientes com uso abusivo de outros benzodiazepínicos tem sido eficaz38.
Status epilepticus:
A administração intravenosa de diazepam é indicada para o controle inicial do status epilepticuse das convulsões recorrentes graves39,40,41. O tratamento é administrado para o controle inicial das convulsões enquanto a dose de ataque de um agente anticonvulsivo esteja sendo administrada. Usualmente a dosagem em adultos é de 5 a 10 mg intravenoso na velocidade de até 5 mg/minuto42,43,44.
O tratamento em crianças também é eficaz. Em crianças a partir de 5 anos de idade a dose recomendada é de 1 mg a cada 2 a 5 minutos de acordo com a necessidade até no máximo 10 mg. Já em crianças menores de 5 anos e acima de 30 dias de idade a dose é de 0,2 a 0,5 mg a cada 2 a 5 minutos e não deve ultrapassar 5mg42,44.
A infusão contínua de diazepam por via intravenosa também se mostrou efetiva no controle de estado epiléptico em crianças na unidade de terapia intensiva45.
Por outro lado, a administração de diazepam por via retal é igualmente eficaz e segura no tratamento de status epilepticusem crianças46.
Para o tratamento de status epilepticuso lorazepam é igualmente eficaz ao diazepam. Porém, o lorazepam apresenta efeito anti-convulsivo mais prolongado (12 a 24 horas versus 15 a 30 minutos, respectivamente)47. Ademais, em crianças entre 2 semanas a 18 anos, o uso de lorazepam intravenoso quando comparado ao diazepam foi igualmente eficaz no controle das convulsões48.
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Interação com outros medicamentos

Interações farmacocinéticas fármaco-fármaco (FFI)
O metabolismo oxidativo do diazepam, levando à formação de N-desmetildiazepam, de 3 hidroxidiazepam (tenazepam) e do oxazepam, é mediado pelas isoenzimas CYP2C19 e CYP3A do citocromo P450. Como demonstrado por estudo in vitro, a reação de hidroxilação é realizada principalmente pela isoforma CYP3A, enquanto a N-desmetilação é mediada por ambas, CYP3A e CYP2C19. Resultados de estudos in vivo, em voluntários humanos, confirmaram as observações in vitro.
Em consequência, substratos que são moduladores do CYP3A e/ou do CYP2C19, podem potencialmente alterar a farmacocinética do diazepam. Drogas como cimetidina, cetoconazol, fluvoxamina, fluoxetina e omeprazol, que são inibidoras do CYP3A ou do CYP2C19, podem aumentar e prolongar a sedação.
Existem relatos de que a eliminação metabólica de fenitoína é afetada pelo diazepam.
Tem sido descrito que a administração concomitante de cimetidina (mas não ranitidina) retarda o clearancedo diazepam. Por outro lado, não existem interferências com os antidiabéticos, anticoagulantes e diuréticos comumente utilizados.
O uso simultâneo com levodopa pode diminuir o efeito terapêutico da levodopa.
Cisaprida pode levar ao aumento temporário de efeito sedativo dos benzodiazepínicos administrados via oral devido à absorção mais rápida.
Interações farmacodinâmicas fármaco-fármaco (FFI)
Efeitos aumentados sobre a sedação, respiração e hemodinâmica podem ocorrer quando Valium®é coadministrado com outros medicamentos de ação central, como antipsicóticos/neurolépticos, tranquilizantes/ansiolíticos/sedativos, antidepressivos, hipnóticos, anticonvulsivantes, analgésicos narcóticos, anestésicos e anti-histamínicos sedativos ou álcool.
O álcool deve ser evitado em pacientes recebendo Valium®(vide item Advertências).
Ver item Superdosepara advertências para outros depressores do sistema nervoso central, incluindo álcool.

Cuidado de armazenamento

Condições de conservação:
Valium® comprimidos deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C).
Prazo de validade
Este medicamento possui prazo de validade a partir da data de fabricação (vide embalagem externa do produto). Não use o medicamento após a data de validade indicada na embalagem; pode ser prejudicial à saúde.

Superdose

Sintomas
Os benzodiazepínicos geralmente causam sonolência, ataxia, disartria e nistagmo. Superdose de Valium® raramente cursa com risco de vida se o medicamento tiver sido ingerido isoladamente, mas pode levar à arreflexia, apnéia, hipotensão arterial, depressão cardiorrespiratória e coma.
Se ocorrer coma, normalmente tem duração de poucas horas, porém, pode ser prolongado e cíclico, particularmente em pacientes idosos. Os efeitos de depressão respiratória por benzodiazepínicos são mais sérios em pacientes com doença respiratória.
Os benzodiazepínicos aumentam os efeitos de outros depressores do sistema nervoso central, incluindo o álcool.
Tratamento
Monitorização dos sinais vitais e medidas de suporte devem ser instituídas conforme o estado clínico do paciente. Em particular, os pacientes podem necessitar de tratamento sintomático dos efeitos cardiorrespiratórios ou efeitos do sistema nervoso central.
Uma absorção posterior deve ser prevenida utilizando-se um método apropriado, por exemplo, tratamento em 1 a 2 horas com carvão ativado. Se for utilizado carvão ativado, é imperativo proteger as vias aéreas em pacientes sonolentos. Em caso de ingestão mista, deve-se considerar a lavagem gástrica, entretanto, esta não deve ser considerada como uma medida de rotina.
Caso a depressão do Sistema Nervoso Central seja severa, deve-se levar em consideração o uso de flumazenil (Lanexate®), um antagonista específico do receptor benzodiazepínico. O flumazenil deve ser administrado apenas sob rigorosas condições de monitoramento. O flumazenil possui uma meia-vida curta (cerca de uma hora), portanto, os pacientes que receberem flumazenil requererão monitoramento após a diminuição dos seus efeitos. O flumazenil deve ser usado com extrema cautela na presença de medicamentos que reduzem o limiar de convulsões (por exemplo, antidepressivos tricíclicos). Consulte a bula do flumazenil (Lanexate®) para maiores informações sobre o uso correto deste medicamento.

Dizeres legais

MS-1.0100.0091
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
O ABUSO DESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA.

Indicado para o tratamento de:

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