Apresentação
Suspensão Oftálmica Estéril
USO ADULTO
Indicações
O produto é indicado nas condições inflamatórias oculares sensíveis a esteróide e onde exista infecção ocular bacteriana superficial ou o risco de infecção ocular bacteriana. Os esteróides oculares são indicados nas condições inflamatórias da conjuntiva palpebral e bulbar, córnea e segmento anterior do globo ocular, onde se aceita o risco inerente ao uso de esteróides em certas conjuntivites infecciosas para se obter diminuição do edema e da inflamação. A associação Tobramicina 0,3% / Dexametasona 0,1% é indicada também na uveíte anterior crônica e traumas corneanos causados por queimaduras químicas, térmicas ou por radiação e em casos de corpos estranhos.
O uso de uma droga associada a um componente antiinfeccioso é indicado onde o risco de infecção superficial ocular é alto ou onde se supõe que um número potencialmente perigoso de bactérias estará presente no olho. A droga antiinfecciosa deste produto é ativa contra os seguintes patógenos oculares comuns:
Estafilococos, inclusive S. aureuse S. epidermidis(coagulase-positivos e coagulase-negativos), inclusive cepas resistentes à penicilina.
Estreptococos, inclusive algumas espécies do Grupo A beta-hemolíticas, algumas espécies não hemolíticas e algumas cepas de Streptococcus pneumoniae.
Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Klebsiela pneumoniae, Enterobacter aerogenes, Proteus Mirabilis, Morganella morganiie a maioria das cepas de Proteus vulgaris, Haemophilus influenzaee H. aegyptius, Moraxella lacunatae Acinetobacter calcoaceticuse algumas espécies de Neisseria.
Dosagem
Uma ou duas gotas instiladas no saco conjuntival a cada 4 a 6 horas. Durante as 24 a 48 horas iniciais, a dose pode ser aumentada para uma ou duas gotas a cada 2 horas. A freqüência deve ser gradativamente diminuída com a melhoria dos sintomas. Deve-se ter o cuidado de não interromper o tratamento prematuramente.
Não mais que 20 ml devem ser prescritos inicialmente e a prescrição não deve ser repetida sem que o paciente seja novamente examinado pelo médico.
Contra-indicações
Ceratite epitelial por herpes simples (ceratite dendrítica), vacínia, varicela e muitas outras doenças virais da córnea e conjuntiva. Infecções oculares por micobactérias. Doenças micóticas oculares. Hipersensibilidade aos componentes da medicação.
Reações Adversas
Reações adversas que ocorrem com associações de drogas esteróides/anti-infecciosas podem ser atribuídas ao componente esteróide, ao antiinfecioso ou à própria associação. Os dados exatos da incidência não estão disponíveis. As reações adversas mais freqüentes à tobramicina tópica ocular são: hipersensibilidade e toxicidade ocular localizada, inclusive prurido e edema e eritema conjuntival. Estas reações ocorrem em menos de 4% dos pacientes. Podem ocorrer reações semelhantes com o uso tópico de outros antibióticos aminoglicosídeos. Não foram relatadas outras reações adversas; entretanto, ao se administrar tobramicina tópica ocular simultaneamente com outros antibióticos aminoglicosídeos sistêmicos, deve-se ter o cuidado de controlar a concentração plasmática total. As reações devidas ao componente esteróide são: elevação da pressão intra-ocular (PIO) com possível desenvolvimento de glaucoma e dano não freqüente ao nervo óptico, formação de catarata subcapsular posterior e retarde na cicatrização de ferimentos.
Infecção secundária:O desenvolvimento de infecção secundária tem ocorrido após o uso de associações contendo esteróides e antimicrobianos. Existe uma certa predisposição para o desenvolvimento de infecções micóticas da córnea concomitantemente ao tratamento prolongado com esteróide. A possibilidade de invasão micótica deve ser considerada em qualquer ulceração corneana persistente que tenha sido tratada com esteróide. Infecção bacteriana ocular secundária também ocorre após supressão da resposta do hospedeiro.
Precauções
EXCLUSIVAMENTE PARA USO TÓPICO. NÃO DEVE SER INJETADO.
Alguns pacientes podem apresentar sensibilidade aos aminoglicosídeos quando aplicados topicamente. Se ocorrer qualquer reação de sensibilidade, o uso do medicamento deve ser suspenso. O uso prolongado de esteróides pode resultar em glaucoma, com dano ao nervo óptico, alteração na acuidade visual e campo visual e formação de catarata subcapsular posterior. A pressão intra-ocular deve ser rotineiramente avaliada mesmo que isso seja difícil em crianças e em pacientes que não colaboram. O uso prolongado pode suprimir a resposta do hospedeiro e portanto aumentar o risco de infecções oculares secundárias. Nas doenças que causam o adelgaçamento da córnea ou da esclera são conhecidos casos de perfuração com o uso de esteróides tópicos. Em condições purulentas agudas do olho, os esteróides podem mascarar a infecção ou exacerbar infecções existentes.
PRECAUÇÕES:
Gerais:
Deve-se considerar a possibilidade de infecções micóticas da córnea após administração prolongada de esteróides. O uso prolongado de quaisquer antibióticos pode resultar no desenvolvimento de microrganismos resistentes, inclusive fungos. No caso de superinfecção deve-se instituir a terapia adequada. O paciente deve ser examinado com a ajuda de magnificação, tal como biomicroscopia por lâmpada de fenda e por coloração com fluoresceína quando prescrições múltiplas forem necessárias ou quando houver indicação médica.
Pode ocorrer sensibilidade cruzada a outros antibióticos aminoglicosídeos; caso ocorra hipersensibilidade a este produto, interromper o uso e instituir terapia apropriada.
Carcinogênese, mutagênese e diminuição da fertilidade: Não foram realizados estudos para avaliar o potencial carcinogênico ou mutagênico. Nenhuma diminuição da fertilidade foi observada em estudos com ratos que receberam tobramicina por via subcutânea em doses de 50 e 100 mg/kg/dia.
Uso na gravidez: Em estudos com animais descobriu-se que os corticosteróides são teratogênicos. A administração ocular de dexametasona 0,1% resultou em 15,6% e 32,3% de incidência de anormalidades fetais em dois grupos de coelhas prenhes. Foram observados atraso no crescimento fetal e aumento nas taxas de mortalidade na terapia crônica com dexametasona em ratos. Estudos de reprodução foram realizados em ratos e coelhos com doses de tobramicina de até 100mg/kg/dia por via parenteral e não houve evidência de diminuição da fertilidade ou dano ao feto. Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. A associação Tobramicina 0,3% / Dexametasona 0,1% Suspensão Oftálmica não deve ser usada por mulheres grávidas a menos que seu uso seja indispensável e os benefícios superem os riscos potenciais para o feto.
Mães lactantes: Corticosteróides administrados por via sistêmica aparecem no leite humano e podem suprimir o crescimento, interferir na produção endógena de corticosteróides ou causar outros efeitos adversos. Não se sabe se a administração tópica de corticosteróides pode resultar em absorção sistêmica suficiente para produzir quantidades detectáveis no leite humano. Como muitas drogas são excretadas no leite humano, recomenda-se ter cuidado quando o produto for administrado a uma mulher lactante.
Uso pediátrico: Não foram determinadas a segurança e a eficácia do uso em crianças com menos de 2 anos de idade.
Interação com outros medicamentos
Não há interações conhecidas quando a tobramicina é aplicada topicamente no olho. Os corticóides podem potencializar a atividade dos barbituratos e antidepressivos tricíclicos e diminuir a atividade de anticolinesterásicos, salicilatos e anticoagulantes. A relevância específica destas observações em relação à administração oftálmica não foi estudada.
Superdose
Os sinais e sintomas clínicos aparentes e os sintomas de uma superdosagem de Tobramicina 0,3% / Dexametasona 0,1% Suspensão Oftálmica (ceratite puntata, eritema, lacrimejamento excessivo, edema e prurido palpebral) podem ser similares aos efeitos adversos observados em alguns pacientes.
Dizeres legais
Lote, fabricação e validade: vide cartucho.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS - 1.0023.0250
Medicamentos relacionados com TOBRAMICINA + DEXAMETASONA