TAMIFLU

3358 | Laboratório ROCHE

Descrição

Princípio ativo: Oseltamivir,
Ação Terapêutica: Antigripais

Composição

Cápsulas de 30 mg. Princípio ativo: cada cápsula contém 39,40 mg de fosfato de oseltamivir, equivalente a 30 mg de oseltamivir. Cápsulas de 45 mg. Princípio ativo: cada cápsula contém 59,10 mg de fosfato de oseltamivir, equivalente a 45 mg de oseltamivir. Cápsulas de 75 mg. Princípio ativo: cada cápsula contém 98,5 mg de fosfato de oseltamivir, equivalente a 75 mg de oseltamivir. Excipientes: amido pré-gelatinizado, polivinilpirrolidona, croscarmelose sódica, estearil fumarato de sódio e talco. Pó para suspensão oral. Princípio ativo: cada 1 g do pó contém 39,4 mg de fosfato de oseltamivir. Após reconstituição com 52 mL de água, resulta em uma concentração de 12 mg/mL de oseltamivir. Excipientes:sorbitol, citrato de diidrogênio sódico, benzoato de sódio, goma xantana, sacarina sódica, dióxido de titânio e aroma de tutti-frutti.

Apresentação

Cápsulas de 30 mg, 45 mg ou 75 mg, em caixa com 10 cápsulas.
Pó para suspensão oral em caixa com 1 frasco com 30 g de pó + 1 seringa dosadora + 1 copo-medida + 1 adaptador.
VIA ORAL
USO ADULTO E USO PEDIÁTRICO ACIMA DE 1 ANO

Indicações

Tamiflu® é indicado para tratamento e profilaxia de gripe em adultos e crianças com idade superior a 1 ano.

Dosagem

Tamiflu® cápsulas e pó para suspensão oral devem ser administrados por via oral e podem ser administrados com ou sem alimento. Porém, a administração com alimento pode aumentar a tolerabilidade em alguns pacientes.
O tratamento deve ser iniciado nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas.
Suspensão oral
Antes de seu uso
, o pó de Tamiflu® suspensão oral deve ser totalmente diluído em água limpa e filtrada e na quantidade indicada no copo-medida, conforme descrito anteriormente. A dose prescrita é medida por meio de seringa dosadora acoplada ao adaptador do frasco.
Modo de preparo da suspensão oral

1. Bata suavemente várias vezes no frasco fechado, para desprender o pó.
2. Meça 52 mL de água, enchendo o copo-medida até o nível indicado.
3. Adicione os 52 mL de água ao frasco, feche-o e agite-o durante 15 segundos.
4. Retire a tampa e empurre o adaptador ajustando-o à abertura do frasco.
5. Feche bem o frasco com a tampa (sobre o adaptador do frasco). Essa ação assegura a montagem apropriada do adaptador à abertura do frasco.
Administração
1. Agite bem o frasco fechado de Tamiflu® suspensão oral antes de sua utilização.
2. Segure a seringa dosadora (vide Figura 2). Empurre completamente o êmbolo na direção da ponta da seringa dosadora. Você deve utilizar sempre a seringa dosadora que é fornecida na embalagem do medicamento para medir a dose correta.

3. Retire a tampa do frasco da suspensão oral.
4. Insira a ponta da seringa dosadora no adaptador do frasco.
5. Vire tudo (frasco e seringa dosadora) para baixo (vide Figura 3).

6. Puxe lentamente o êmbolo para fora, até a graduação correspondente à dose pretendida.
7. Vire tudo para cima.
8. Retire lentamente a seringa dosadora do frasco.
9. Empurre o êmbolo da seringa dosadora para depositar a suspensão diretamente na boca. Engula o medicamento. Pode-se beber ou comer depois de tomar o medicamento.
10. Imediatamente após a administração, separe os dois componentes da seringa dosadora e lave-os com água potável corrente.
Indisponibilidade deTamiflu® pó para suspensão oral
Em situações em que oTamiflu® pó para suspensão oral não estiver prontamente disponível, adultos, adolescentes ou crianças que não conseguem ingerir cápsulas podem receber doses apropriadas de Tamiflu® abrindo as cápsulas e transferindo todo o conteúdo para uma pequena quantidade (no máximo 1 colher de chá) de alimentos adocicados, tais como calda de chocolate, mel (apenas para crianças com 2 anos de idade ou mais velhas), açúcar mascavo ou refinado dissolvido em água, cobertura de sobremesa, leite condensado, calda de frutas ou iogurte, para mascarar o sabor amargo (veja as instruções de preparo abaixo).
Posologia
Dosagem padrão
Tratamento da gripe
O tratamento deve ser iniciado dentro do primeiro ou segundo dia do aparecimento dos sintomas de gripe.
Adultos e adolescentes
A dose oral recomendada de Tamiflu® a adultos e adolescentes com 13 anos de idade ou mais é de 75 mg, duas vezes ao dia, por cinco dias. Adultos e adolescentes com 13 anos de idade ou mais que não conseguem ingerir a cápsula podem receber 75 mg de Tamiflu® suspensão oral, duas vezes ao dia, por cinco dias.
Crianças entre 1 e 12 anos de idade
Dose recomendada de Tamiflu® a crianças com idade entre 1 e 12 anos:

Uma seringa dosadora marcada com níveis de dose de 30 mg, 45 mg e 60 mg é providenciada para a apresentação suspensão oral.
Profilaxia da gripe
Adultos e adolescentes
A dose oral recomendada de Tamiflu® para a profilaxia da gripe após contato próximo com um indivíduo infectado, é de 75 mg, uma vez ao dia, durante 10 dias. A terapia deve ser iniciada dentro de até dois dias após a exposição. A dose recomendada para profilaxia em caso de surto comunitário de gripe é de 75 mg, uma vez ao dia. A segurança e a eficácia foram demonstradas por até seis semanas de uso contínuo. A proteção é mantida enquanto se continua a administração da medicação.
Crianças entre 1 e 12 anos de idade
Dose profilática recomendada de Tamiflu® a crianças com idade entre 1 e 12 anos:

Uma seringa dosadora marcada com níveis de dose de 30 mg, 45 mg, e 60 mg é fornecida para a apresentação suspensão oral.
Instruções de preparo de Tamiflu® em caso de indisponibilidade de Tamiflu® pó para suspensão oral
Seguir as instruções abaixo, a fim de garantir a correta dosagem, utilizando cápsulas de 30, 45 ou 75 mg:
1. Determine o número de cápsulas necessárias para o preparo da mistura.

2. Verifique se você está usando a dose correta de acordo com a tabela acima. Pegue a cápsula sobre um recipiente e cuidadosamente abra a cápsula e verta todo o conteúdo no recipiente.
3. Adicione uma pequena quantidade de alimento adocicado apropriado à mistura (máximo 1 colher de chá), a fim de mascarar o gosto amargo, e misture bem.
4. Agite essa mistura e administre todo o conteúdo para o paciente. Essa mistura deve ser administrada imediatamente após o preparo.
Repita esse procedimento para cada dose que será administrada.
Instruções especiais de dosagem
Pacientes com insuficiência renal
Tratamento da gripe:
não são necessários ajustes de dose para pacientes com clearancede creatinina superior a 30 mL/min. Para pacientes com clearancede creatinina entre 10 e 30 mL/min, recomenda-se que a dose seja reduzida para uma cápsula de 75 mg de Tamiflu®, uma vez ao dia, durante cinco dias, ou, para crianças, doses de acordo com o peso corporal, uma vez por dia, durante cinco dias.
Não se encontram disponíveis recomendações de dose para pacientes com doença renal em estágio terminal submetidos à hemodiálise de rotina e à diálise peritoneal contínua e para pacientes com clearancede creatinina ? 10 mL/min.
Profilaxia da gripe:não são necessários ajustes de doses para pacientes com clearancede creatinina superior a 30 mL/min. Para pacientes com clearancede creatinina entre 10 e 30 mL/min recebendo Tamiflu®, recomenda-se que a dose seja reduzida para uma cápsula de 75 mg de Tamiflu® em dias alternados, por tempo a critério médico, ou, para crianças, doses de acordo com o peso corporal, em dias alternados, por tempo a critério médico.
Não se encontram disponíveis recomendações de dose para pacientes com doença renal em estágio terminal submetidos à hemodiálise de rotina e à diálise peritoneal contínua e para pacientes com clearancede creatinina ? 10 mL/min.
Pacientes com insuficiência hepática
Não é necessário ajuste de dose para pacientes que tenham disfunção hepática leve a moderada e que estejam em tratamento ou profilaxia para Influenza. A segurança e a farmacocinética em pacientes com disfunção hepática grave não foram estudadas.
Idosos
Não é necessário ajuste de dose para pacientes idosos, tanto para o tratamento quanto para a profilaxia da gripe.
Crianças
A segurança e a eficácia de Tamiflu® em crianças abaixo de 1 ano de idade ainda não foram estabelecidas e, portanto, este medicamento não deve ser utilizado para essa faixa etária.

Contra-indicações

Hipersensibilidade ao fosfato de oseltamivir ou a qualquer componente do produto.
Este medicamento é contraindicado para menores de 1 ano de idade.

Reações Adversas

Estudos de tratamento em adultos
Em um total de 2.107 pacientes em estudos fase III (incluindo pacientes recebendo placebo, 75 mg de Tamiflu®, duas vezes ao dia, e 150 mg de Tamiflu®,duas vezes ao dia), realizados em adultos, para o tratamento da gripe, os eventos adversos relatados com mais frequência foram náusea e vômito. Esses eventos foram passageiros e geralmente ocorreram com a primeira dose. Esses eventos não levaram o paciente a abandonar o estudo do medicamento, na grande maioria dos casos. Com a dose recomendada de 75 mg, duas vezes ao dia, três pacientes deixaram o estudo por causa da náusea, e outros três descontinuaram por causa do vômito.
Em estudos fase III, de tratamento em adultos, alguns eventos adversos ocorreram com maior frequência em pacientes que receberam Tamiflu®, quando comparados àqueles que receberam placebo. Os eventos adversos observados com maior frequência com a dose recomendada de 75 mg, duas vezes ao dia, tanto para tratamento quanto para profilaxia, encontram-se na Tabela 1. Esse resumo inclui adultos jovens sadios e pacientes de risco (pacientes com maior risco de desenvolver complicações associadas com gripe, por exemplo, pacientes idosos e pacientes com doença cardíaca ou respiratória crônica). Aqueles eventos relatados com maior frequência e em incidência ? 1%, independentemente da causalidade, em pacientes que receberam Tamiflu®,comparado com placebo, foram náusea, vômito, dor abdominal e dor de cabeça.

Em geral, o perfil de eventos adversos na população considerada "de risco", nos estudos de tratamento, foi qualitativamente similar ao perfil de eventos adversos dos adultos jovens saudáveis.
Estudos de tratamento em crianças
Um total de 1.032 crianças de idade entre 1 e 12 anos (incluindo 698 crianças saudáveis, exceto pela influenza, entre 1 e 12 anos, e 334 crianças asmáticas, entre 6 e 12 anos) participou de estudos fase III de tratamento com oseltamivir para gripe. Os eventos adversos que ocorreram em mais de 1% das crianças que receberam oseltamivir estão listados na Tabela 2. O evento adverso reportado com mais frequência foi vômito. Outros eventos reportados mais frequentemente por crianças tratadas com oseltamivir incluíam dor abdominal, epistaxe, desordens do ouvido e conjuntivite. Esses eventos se resolveram com a continuação do tratamento e não levaram ao abandono do mesmo, na maioria dos casos.

Os eventos adversos listados nas Tabelas 1 e 2 podem ser classificados de acordo com a seguinte convenção:
Frequência das reações adversas:
>1/10 ( >10%) - muito comum
>1/100 e < 1/10 ( >1% e < 10%) - comum
>1/1.000 e < 1/100 ( >0,1% e < 1%) - incomum
>1/10.000 e < 1.000 ( >0,01% e < 0,1%) - rara
< 1/10.000 ( < 0,01%) - muito rara
Estudos de Profilaxia
Profilaxia em adultos e adolescentes
Um total de 3.434 indivíduos (adolescentes, adultos saudáveis e idosos) participou dos estudos fase III de profilaxia. Desse total, 1.480 receberam a dose recomendada de 75 mg, uma vez ao dia, durante até seis semanas. Os eventos adversos foram qualitativamente similares àqueles observados nos estudos de tratamento, apesar da maior duração da medicação (Tabela 1). Os eventos relatados com maior frequência em indivíduos recebendo Tamiflu®, em comparação aos indivíduos que receberam placebo, nos estudos de profilaxia e com maior frequência que nos estudos de tratamento, foram dores, rinorreia, dispepsia e infecções do trato respiratório superior. Porém, a diferença da incidência de tais eventos entre pacientes que receberam Tamiflu® e placebo foi inferior a 1%. Não houve diferenças clinicamente relevantes no perfil de segurança entre os 942 indivíduos idosos que receberam Tamiflu® ou placebo, em comparação à população mais jovem.
Profilaxia em crianças
Pacientes pediátricos com idades entre 1 e 12 anos participaram de um estudo de profilaxia pós-exposição em grupos de contato intradomiciliar, tanto em casos (N = 134) como também contatos (N = 222). Eventos gastrintestinais foram os mais frequentes, particularmente vômitos. Tamiflu® foi bem tolerado nesse estudo, sendo os eventos adversos compatíveis com aqueles previamente observados (Tabela 2).
Outros eventos pós-comercialização
Alteração de pele e de tecido subcutâneo:
casos raros de reação de hipersensibilidade, tais como reações alérgicas de pele, incluindo dermatites, rash, eczema, urticária e casos muito raros de eritema multiforme; de síndrome de Steven-Johnson e de necrólise epidérmica tóxica são reportados. Alergia, reações anafiláticas / anafilactoides e edema de face são raramente reportados.
Alteração do sistema hepático e biliar:relatos muito raros de hepatite e elevação de enzimas hepáticas foram reportados em pacientes com doença Influenza-likeque receberam oseltamivir.
Alteração psiquiátrica e alteração do sistema nervoso:convulsão e delírio (incluindo sintomas tais como nível alterado de consciência, confusão, comportamento anormal, ilusões, alucinações, agitação, ansiedade, pesadelos) foram reportados durante a administração de Tamiflu® em pacientes com influenza, predominantemente em crianças e adolescentes. Em raros casos, esses eventos resultaram em danos acidentais. A relação entre o uso de Tamiflu® e esses eventos é desconhecida. Tais eventos neuropsiquiátricos também têm sido relatados em pacientes com influenzaque não fizeram uso de Tamiflu®.
Alterações gastrintestinais: raros casos de sangramento gastrintestinal foram observados após o uso de Tamiflu®. Em particular, quadros de colite hemorrágica regrediram ao final da doença influenzaou quando o tratamento com Tamiflu® foi interrompido.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova concentração no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária -NOTIVISA disponível em, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal."

Precauções

Eventos neuropsiquiátricos semelhantes a convulsões e delírios têm sido relatados durante a administração de Tamiflu® em pacientes com gripe, predominantemente em crianças e adolescentes. Em raros casos, esses eventos resultaram em dano acidental. A contribuição de Tamiflu® para esses eventos é desconhecida. Esses eventos também têm sido relatados em pacientes com gripe que não estavam tomando Tamiflu® (vide item Reações adversas Pós-comercialização).
Os pacientes, especialmente crianças e adolescentes, devem ser rigorosamente monitorados para sinais de comportamento anormal.
Não há evidência da eficácia de Tamiflu® em nenhum tipo de doença causada por outros agentes que não os vírus causadores da gripe, influenzaA e B.
Efeito sobre a capacidade para dirigir e operar máquinas
Tamiflu®
não tem influência sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
Até o momento, não há informações de que Tamiflu® possa causar doping. Em caso de dúvida, consulte o seu médico.
Carcinogenicidade
Três estudos de carcinogenicidade potencial (estudos de dois anos em ratos e cobaias com oseltamivir e seis meses em ratos Tg:AC transgênico, foi conduzido com metabólito ativo) foram negativos.
Mutagenicidade
O oseltamivir e seu metabólito ativo demonstraram-se negativos para a bateria de testes padrão para genotoxicidade.
Distúrbios da fertilidade
Estudo da fertilidade em ratos com dose de até 1.500 mg/kg/dia, não demonstrou eventos adversos em machos e fêmeas.
Teratogenicidade
Em estudos reprodutivos em animais, realizados em ratos e coelhos, com doses superiores a 1.500 mg/kg/dia e 500 mg/kg/dia, respectivamente, não foi observado efeito teratogênico. Foram realizados estudos de toxicidade reprodutiva e de fertilidade em ratos. Não foi observada evidência de efeitos sobre a fertilidade com nenhuma dose estudada de oseltamivir. Em estudos com ratos durante o período pré e pós-natal, foi observado trabalho de parto prolongado na dose de 1.500 mg/kg/dia. A margem de segurança entre a exposição humana e a maior dose 500 mg/kg/dia em ratos foi de 480 vezes para oseltamivir e 44 vezes para o seu metabólito ativo. A exposição fetal em ratos e coelhos foi de, aproximadamente, 15% - 20% da exposição da mãe.
Lactação
Em ratos durante a lactação, oseltamivir e o metabólito ativo são excretados no leite. Não se sabe se oseltamivir ou o metabólito ativo são excretados no leite humano, mas a extrapolação dos dados em animais fornece estimativas de 0,01 mg/dia e 0,3 mg/dia para os respectivos compostos. Dessa forma, Tamiflu® deve ser usado somente se o benefício para a mãe justificar o risco potencial para a criança lactente.
Gravidez
Categoria de risco na gravidez: B.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Até o presente, encontram-se disponíveis dados insuficientes em mulheres grávidas recebendo o medicamento para permitir uma avaliação do potencial do fosfato de oseltamivir em causar malformações fetais ou toxicidade fetal. Portanto, Tamiflu® deve ser usado durante a gravidez somente se o benefício justificar o risco potencial para o feto.
Um frasco de 30 g do pó para suspensão oral de Tamiflu® contém 25,713 g de sorbitol. Uma dose de 45 mg de oseltamivir, administrada duas vezes ao dia, fornece 2,6 g de sorbitol. Em indivíduos com intolerância hereditária à frutose, esse valor está acima do limite máximo diário recomendado de sorbitol.
Até o momento, não há informações de que fosfato de oseltamivir pode causar doping.

Resultados de eficácia

A eficácia clínica de Tamiflu® foi demonstrada em estudos de infecção experimental em humanos e em estudos clínicos fase III, com gripe adquirida naturalmente.
Em estudos com gripe adquirida natural e experimentalmente, o tratamento com Tamiflu® não prejudica a resposta humoral normal. Não é esperado que o tratamento com Tamiflu® afete a resposta dos anticorpos à vacina de vírus de vírus inativado5,12.
Estudos com gripe adquirida naturalmente
Tratamento da gripe em adultos
Em estudos clínicos fase III, realizados na estação da gripe, em 1997 - 1998, no hemisfério Norte, os pacientes foram tratados com Tamiflu® até 40 horas após o aparecimento dos sintomas. Nesses estudos, 97% dos pacientes estavam infectados pelo vírus influenzaA, e 3% pelo vírus influenzaB. O tratamento com Tamiflu® reduziu significativamente a duração dos sinais e dos sintomas clinicamente significativos da gripe em 32 horas. A gravidade da doença em pacientes com gripe confirmada laboratorialmente, recebendo Tamiflu®, também foi reduzida em 38%, quando comparada ao placebo. Além disso, Tamiflu® reduziu a incidência de complicações tratadas com antibioticoterapia, associadas à gripe em adultos jovens saudáveis sem nenhuma outra doença, em, aproximadamente, 50%. Essas complicações incluem bronquite, pneumonia, sinusite e otite média. Nesses estudos clínicos fase III, ficou constatada a eficácia também em relação aos objetivos secundários dos estudos, relacionados à atividade antiviral, tanto na redução da duração da disseminação do vírus, quanto na redução da área sob a curva dos títulos virais.3
Os dados de estudo de tratamento em população idosa demonstraram que Tamiflu® 75 mg, duas vezes ao dia, durante cinco dias, foi associado à redução na média de duração da doença, a qual foi clinicamente relevante e similar àquela observada nos estudos de tratamento de adultos mais jovens. Em estudo separado, pacientes com idade superior a 13 anos, com gripe e doença cardíaca crônica e/ou doença respiratória coexistente, receberam o mesmo regime de Tamiflu® ou placebo. Não foram observadas diferenças na média do tempo para alívio de todos os sintomas entre os pacientes que receberam Tamiflu® ou placebo, porém, a duração da doença febril foi reduzida em, aproximadamente, um dia ao receber Tamiflu®. A proporção de pacientes que estavam disseminando o vírus nos dias 2 e 4 também foi significativamente reduzida pelo tratamento com o fármaco ativo. Não foi observada diferença no perfil de segurança de Tamiflu® nas populações de alto risco, quando comparado à população de adultos em geral. 6,7
Tratamento da gripe em crianças 8,19
Um estudo de tratamento, duplo-cego, placebo controlado, foi conduzido em crianças entre 1 e 12 anos de idade (idade média 5,3 anos) que apresentavam febre ( >37,8 °C) acompanhada de, pelo menos, um sintoma respiratório (tosse ou coriza) em um período em que o vírus influenzaestava sabidamente circulando pela comunidade. Nesse estudo, 67% dos pacientes com gripe foram infectados pelo influenzaA, e 33% pelo influenzaB. O tratamento com Tamiflu® iniciado dentro das primeiras 48 horas de sintomas reduziu significativamente a duração da doença em 35,8 horas, comparada ao placebo. A duração da doença foi definida como tempo até o alívio da tosse, da congestão nasal, do desaparecimento da febre e do retorno às atividades normais. A proporção de pacientes que desenvolveram otite média aguda foi reduzida em 40% nas crianças que receberamTamiflu® versus placebo. Crianças que receberam Tamiflu® retornaram às atividades normais quase 2 dias antes daquelas que receberam placebo.
Um segundo estudo foi conduzido em 334 crianças asmáticas, com idade entre 6 e 12 anos, das quais 53,6% foram positivas para influenza. No grupo tratado com oseltamivir, a duração média da doença não foi significantemente reduzida. A partir do 6° dia de tratamento (último dia de tratamento), FEV1 (volume expiratório forçado em 1 minuto) aumentou para 10,8% no grupo tratado com oseltamivir, comparado a 4,7% do placebo (p = 0,0148) nessa população.
Profilaxia da gripe em adultos e adolescentes9,10,11
A eficácia de Tamiflu® na prevenção da gripe causada pelos vírus influenzaA e B, de ocorrência natural, foi comprovada separadamente, em três estudos fase III.
Em um estudo fase III, envolvendo adultos e adolescentes comunicantes de um caso doméstico de gripe no mesmo domicílio, Tamiflu®,iniciado dentro de até 2 dias após o aparecimento dos sintomas no caso índice e mantido durante 7 dias, reduziu significativamente a incidência de gripe - em 92% - nos comunicantes.
Em estudo duplo-cego controlado com placebo realizado em adultos saudáveis não vacinados e sem nenhuma outra doença, com idades entre 18 e 65 anos, Tamiflu® reduziu significativamente a incidência de gripe - em 76% - durante um surto na comunidade. Os indivíduos desse estudo receberam Tamiflu® pelo período de 42 dias.
Em estudo duplo-cego controlado com placebo e que incluiu idosos residentes em centros geriátricos, dos quais 80% haviam recebido vacina naquele inverno, Tamiflu® reduziu significativamente a incidência de gripe - em 92%. No mesmo estudo, Tamiflu® tambémreduziu significativamente a incidência de bronquite, pneumonia e sinusite associada à gripe - em 86%. Os indivíduos desse estudo receberam Tamiflu® pelo período de 42 dias.
Nesses três estudos clínicos, aproximadamente 1% dos indivíduos que receberam Tamiflu® para profilaxia desenvolveu gripe durante o período de medicação.
Nesses estudos clínicos fase III, Tamiflu® também reduziu significativamente a incidência da disseminação do vírus, evitando, assim, sua transmissão entre os familiares.
Profilaxia da gripe em crianças13
A eficácia de Tamiflu® em prevenir gripe adquirida naturalmente foi demonstrada em estudo de profilaxia pós-exposição em comunicantes domiciliares que incluíam crianças de 1 a 12 anos de idade como caso índice ou comunicante familiar. O parâmetro primário de eficácia nesse estudo foi a incidência de gripe sintomática com confirmação laboratorial. Nesse estudo, Tamiflu® suspensão oral, de 30 mg a 75 mg, uma vez ao dia, por dez dias, entre crianças que inicialmente ainda não transmitiam o vírus, reduziu a incidência de gripe sintomática, com confirmação laboratorial de 21% (15/70), no grupo que não recebeu profilaxia, para 4% (2/47), no grupo que recebeu profilaxia.
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Interação com outros medicamentos

As informações derivadas da farmacologia e dos estudos de farmacocinética do fosfato de oseltamivir sugerem que as interações medicamentosas clinicamente significativas são improváveis.
O fosfato de oseltamivir é convertido rapidamente para o composto ativo por esterases localizadas predominantemente no fígado. Interações medicamentosas que envolvem competição por esterases não foram relatadas extensivamente na literatura. A baixa ligação às proteínas do oseltamivir e do metabólito ativo não sugere probabilidade de interações por deslocamento do fármaco.
Estudos in vitrodemonstraram que nem o oseltamivir nem o seu metabólito ativo são substratos para as oxidases de função mista P450 ou para glucoroniltransferases. Não há base de mecanismo para a interação com contraceptivos orais.
A cimetidina, inibidor não específico das isoformas do citocromo P450 e competidor para secreção tubular renal de fármacos básicos ou catiônicos, não tem efeito sobre as concentrações plasmáticas de oseltamivir ou de seus metabólitos ativos.
As interações clinicamente importantes do fármaco, envolvendo competição para a secreção tubular renal, são improváveis devido à margem de segurança já conhecida para a maioria desses fármacos às características de eliminação do metabólito ativo (filtração glomerular e secreção tubular aniônica) e à capacidade de excreção dessas vias. A coadministração de probenecida resulta no aumento de, aproximadamente, duas vezes na exposição ao metabólito ativo, devido à diminuição na secreção tubular ativa no rim. Portanto, não é necessário ajuste de dose quando coadministrado com probenecida.
A coadministração com amoxicilina não altera as concentrações plasmáticas dos dois compostos, indicando que a competição pela via de secreção aniônica é fraca.
A coadministração com paracetamol não altera as concentrações plasmáticas de oseltamivir, de seu metabólito ativo ou do paracetamol.
Nenhuma interação farmacocinética entre oseltamivir ou seu principal metabólito tem sido observada quando coadministrado com paracetamol, ácido acetilsalicílico, cimetidina ou com antiácidos (magnésio, hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio).
Em estudos clínicos fase III de profilaxia e de tratamento, Tamiflu® foi coadministrado com medicamentos usados comumente, como inibidores da ECA (enalapril, captopril), diuréticos tiazídicos (bendrofluazida), antibióticos (penicilina, cefalosporina, azitromicina, eritromicina e doxiciclina), bloqueadores do receptor H2 (ranitidina, cimetidina), betabloqueadores (propranolol), xantinas (teofilina), simpatomiméticos (pseudoefedrina), opioides (codeína), corticosteroides, broncodilatadores inalatórios e agentes analgésicos (ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e paracetamol). Não foi observada mudança da frequência ou do perfil de eventos adversos como resultado da coadministração de Tamiflu® com esses compostos.
Estudos clínicos incluíram várias crianças recebendo medicações para asma e um número maior de crianças tratadas concomitantemente com ampla gama de antibióticos. A segurança do oseltamivir foi comparada entre crianças recebendo agentes com potencial teórico para interação farmacológica e crianças que não estavam recebendo essas medicações. Não foram encontradas diferenças em perfil de efeitos colaterais ou avaliações laboratoriais. Portanto, parece que os medicamentos mais comumente prescritos para crianças e adolescentes, quando administrados em conjunto com oseltamivir, não aumentam o nível de risco para o paciente.

Cuidado de armazenamento

Tamiflu® cápsulas deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C).
Tamiflu® pó para suspensão oral deve ser mantido em temperatura abaixo de 25 °C.
Prazo de validade
Tamiflu®
75 mg possui prazo de validade de 48 meses a partir da data de fabricação.
Tamiflu® 30 e 45 mg possui prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação.
Tamiflu® suspensão oral possui prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Após reconstituição, a suspensão oral de Tamiflu® pode ser conservada abaixo de 25 °C, por até 10 dias,
e sob refrigeração (entre 2 e 8°C) por até 17 dias.
Tamiflu® cápsulas
Tamiflu®
cápsulas de 30 mg cor amarelo-claro opaco.
Tamiflu® cápsulas de 45 mgcor cinza opaco.
Tamiflu® cápsulas de 75 mg compostas por um corpo cinza opaco e uma tampa amarelo-clara opaca.
Tamiflu® pó para suspensão oral
O pó de Tamiflu® possui aspecto granulado ou granulado aglomerado e cor branca a amarelo-claro. A suspensão reconstituída apresenta sabor tutti-frutti. A reconstituição deve ser feita logo após a abertura do frasco. A suspensão reconstituída possui aspecto opaco e cor branca a amarelo-claro.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Superdose

Até o momento, não existe experiência com superdosagem, entretanto, é prevista como manifestação de superdosagem aguda a ocorrência de náusea, com ou sem acompanhamento de êmese. Doses únicas de até 1.000 mg de Tamiflu® foram bem toleradas.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

Dizeres legais

MS - 1.0100.0555
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA COM RETENÇÃO DA RECEITA

Indicado para o tratamento de:

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