VAC. HAEMOPHILUS INFLUENZAE B (CONJUG)

2181 | Laboratório SANOFI PASTEUR

Descrição

Ação Terapêutica: Vacinas

Composição

-Liofilizado: Polissacarídeo do Haemophilus influenzae tipo b conjugado com proteína tetânica, equivalente a 10 mcg de polissacarídeo. Tris (trometamol) 0,6 mg Sacarose 42,5 mg. -Diluente: Cloreto de sódio 2,0 mg. Água para injeção q.s.p. 0,5 ml. Após reconstituição, cada dose única contém 0,5 ml de vacina.

Apresentação

Pó liofilizado injetável.
-Cartucho contendo 1 frasco-ampola de uma dose e uma seringa com 0,5 ml de diluente.
A vacina Haemophilus influenzae b (conjugada) deve ser administrada por via subcutânea ou intramuscular. Não utilize a vacina por via intravascular ou intradérmica. Após a reconstituição com o diluente, a vacina deve ser aplicada imediatamente. Em crianças com menos de 2 anos de idade, deve-se aplicar da vacina na parte ântero-lateral da coxa ou nas nádegas. Em crianças acima de 2 anos, aplicar a vacina na região do músculo deltóide.
USO PEDIÁTRICO

Indicações

Esta vacina é indicada para imunização de rotina em crianças de 2 meses a 5 anos de idade, contra doenças invasivas causadas por Haemophilus influenzae tipo b (meningite, epiglotite, septicemia, celulite, artrite, pneumonia).

Dosagem

- Crianças com idade entre 2 e 6 meses: 3 injeções com intervalo de 1 ou 2 meses, seguidas de um reforço 1 ano após a terceira dose.
- Crianças com idade entre 6 e 12 meses: 2 injeções com intervalo de 1 ou 2 meses, seguidas de um reforço 1 ano após a segunda dose.
- Crianças de 1 a 5 anos de idade: dose única.

Contra-indicações

- Hipersensibilidade a qualquer componente da vacina, especialmente à proteína tetânica.
- Estado febril e infecção aguda, uma vez que os sintomas da doença podem ser confundidos com eventuais eventos adversos da vacina.

Reações Adversas

Reações adversas observadas durante os estudos clínicos:
Muito comum a comum: reações no local da aplicação como dor, eritema, edema e/ou inflamação, induração.
Incomum: febre ( >39°C).
Muito incomum: irritabilidade.
Comum a incomum: choro (incontrolável ou anormal).
Reações adversas observadas após a comercialização
Muito rara:
- edema dos membros inferiores com cianose ou púrpura transiente começando poucas horas após a vacinação e com rápida e espontânea resolução sem conseqüências em longo prazo. Estas reações não estão associadas a sintomas cardio-respiratórios. Elas foram relatadas apenas quando a vacina foi administrada em combinação com outras vacinas, como por exemplo, as vacinas contendo antígenos de difteria, tétano e coqueluche.
- reações de hipersensibilidade.
- convulsões com ou sem febre.
- urticária, rash, coceira.
No caso da administração simultânea com vacinas DTPacelular ou DTPacelular-Polio em crianças entre 2 e 6 meses de idade, a gravidade e freqüência dos eventos adversos não diferem dos relatados quando as vacinas DTPacelular ou DTPacelular-Polio são aplicadas separadamente.
Na administração combinada, verificou-se um pequeno aumento na freqüência de febre e reações locais.

Precauções

Não administrar a vacina por via intravascular: certifique-se de que a agulha não penetrou em um vaso sangüíneo. Não injetar por via intradérmica.
Pacientes que tenham apresentado hipersensibilidade à vacina não conjugada, contendo apenas o polissacarídeo do Haemophilus influenzae tipo b, ou que tenham apresentado sensibilidade à vacina tétano, podem apresentar reações de hipersensibilidade a vacina Haemophilus influenzae b (conjugada).
A vacina Haemophilus influenzae b (conjugada) não confere imunidade contra doenças causadas por outros tipos de Haemophilus influenzae, nem contra as meningites de outras etiologias.
Em nenhum caso, a proteína tetânica incluída na vacina pode substituir a vacinação contra o tétano.
Uso na gravidez e lactação:
Não foram realizados estudos investigando o efeito da vacina Haemophilus influenzae b (conjugada) sobre a gravidez, tanto em animais quanto em humanos. Esta vacina não deve ser utilizada em mulheres grávidas sem orientação médica.
Não se sabe se os componentes da vacina Haemophilus influenzae b (conjugada) são excretados através do leite materno. Entretanto, não foram documentados problemas relacionados à lactação em humanos.
USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO
Uso pediátrico:
Esta vacina é recomendada para a imunização de crianças entre 2 meses e 5 anos de idade. Não se recomenda a imunização com a vacina Haemophilus influenzae b (conjugada) em crianças abaixo de 2 meses de idade, uma vez que a eficácia e a segurança da vacina conjugada não foram estabelecidas nesta faixa etária.
Uso em adultos e idosos:
Existem poucos dados sobre a utilização da vacina Haemophilus influenzae b (conjugada) em adultos (bem como em crianças acima de 5 anos). Contudo, alguns estudos sugerem que pacientes com condições associadas a um aumento no risco de contrair doenças causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b, como anemia falciforme, leucemia, esplenectomia ou infecção pelo HIV, podem beneficiar-se com a imunização com a vacina Haemophilus influenzae b (conjugada).
Não há estudos bem controlados em pacientes idosos, avaliando a relação entre idade e efeito da vacina Haemophilus influenzae b (conjugada). Contudo, não é provável que a vacina Haemophilus influenzae b (conjugada) cause problemas ou eventos adversos, nesta faixa etária, diferentes dos que podem ocorrer em crianças e adultos jovens, nem há situações específicas dos pacientes geriátricos que limitem o emprego da vacina.
Pacientes imunocomprometidos:
Pessoas infectadas com o HIV, tanto sintomáticas quanto assintomáticas, podem receber a vacina.

Resultados de eficácia

Estudos de imunogenicidade em crianças vacinadas a partir dos 2 meses de idade demonstraram que praticamente todas as crianças tinham títulos de anticorpos anti-PRP >0,15 mg/ml após a administração da segunda dose desta vacina, e quase todas após a administração da terceira dose.
O título anti-PRP excede 1 mg/ml em cerca de 90% das crianças após a 3ª dose.
Em crianças entre 3 e 4 meses de idade que receberam 3 doses desta vacina, foi realizada uma injeção de reforço de 8 a 12 meses mais tarde, com esta vacina ou com uma vacina polissacarídica não conjugada, induzindo um aumento muito significativo de mais de 10 vezes a média de títulos de anticorpos anti-PRP.
Isso demonstra a indução de memória imunológica gerada pelas injeções iniciais com esta vacina e sugere que, em caso de infecção natural em uma criança vacinada, a cápsula bacteriana pode induzir uma resposta anamnésica comparável.
Estudos em crianças de 12 a 24 meses de idade demonstraram soroconversão (anti-PRP >1 mg/ml) em mais de 80% após uma única dose desta vacina.

Interação com outros medicamentos

O tratamento com imunossupressores ou a radioterapia podem reduzir ou anular a resposta imune da vacina Haemophilus influenzae b (conjugada). Este fenômeno não se aplica a corticosteróides utilizados na terapêutica de reposição, em tratamentos sistêmicos de curto prazo (menos de duas semanas) ou por outras vias de administração que não causem imunossupressão.
Portanto, crianças que deverão ser tratadas com drogas imunossupressoras, inclusive as portadoras de doença de Hodgkin, deverão ser vacinadas no mínimo 10 dias (preferivelmente 14 dias) antes de iniciar o tratamento imunossupressor. Caso contrário é preferível postergar a imunização para quando a terapêutica imunossupressiva tiver sido concluída.
O intervalo entre a descontinuação do tratamento imunossupressor e a recuperação da capacidade do paciente responder a um agente imunizante ativo, depende da intensidade e do tipo de terapêutica imunossupressora usada, da doença subjacente e de outros fatores. Estima-se que este intervalo pode variar de 3 meses a 1 ano.
A vacina Haemophilus influenzae b (conjugada) pode ser administrada simultaneamente a outras vacinas, particularmente as vacinas que fazem parte da rotina de imunização infantil.
Estudos recentes avaliando a administração, em um único sítio de aplicação, da combinação extemporânea das vacinas fabricadas pela sanofi pasteur: vacina Haemophilus influenzae b (conjugada) com a vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular), imediatamente antes do seu emprego, demonstraram a segurança e eficácia deste procedimento. A combinação extemporânea com outras vacinas ou com vacinas de outros laboratórios é contra-indicada. O aspecto esbranquiçado e turvo após a reconstituição é normal.
A vacina Haemophilus influenzae b (conjugada) pode interferir na interpretação de alguns testes laboratoriais de detecção de antígenos, como a prova de aglutinação do látex e a imunoeletroforese contracorrente, utilizados no diagnóstico de doenças sistêmicas causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b.

Cuidado de armazenamento

A vacina Haemophilus influenzae b (conjugada) deve ser armazenada e transportada entre +2°C e +8°C. Não congelar.
A vacina é apresentada na forma liofilizada e após a reconstituição obtém-se uma solução límpida. A vacina reconstituída deve ser usada imediatamente.
Administração da vacina deve ser feita por via subcutânea ou intramuscular. Não utilizar a via intravascular ou intradérmica.
Em crianças até 2 anos de idade, deve-se aplicar a vacina na região ântero-lateral da coxa ou na região glútea. Em crianças acima de 2 anos de idade, deve-se administrar a vacina na região do músculo deltóide.
ARMAZENAGEM
A vacina Haemophilus influenzae b (conjugada) deve ser armazenada e transportada entre +2°C e +8°C. Não congelar.
Prazo de validade:
Desde que mantida sob refrigeração, o prazo de validade da vacina Haemophilus influenzae b (conjugada) é de 3 anos, a partir da data de fabricação.
Não utilize a vacina com o prazo de validade vencido, pois ela pode não produzir os efeitos desejados.

Superdose

Não documentada.

Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Registro MS n° 1.1300.1057

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